- Uma vez mais venho falar de bola. Cada vez tenho menos para dizer ou vontade de o fazer e nesta matéria, ainda menos, atenta a má época que o SCP realizou neste último ano. Mas há coisas que me irritam sobremaneira e que me impedem de passar ao largo. Em primeiro lugar, a chegada do Costinha. Depois da estrepitosa passagem de Sá Pinto pelo cargo, esperava-se que viesse alguma bonança. Mas não só escolheram um ex-jogador do FCP (ainda que, claro, todos são profissionais, não se podem fazer julgamentos antecipados, etc., etc.) que agora se diz sportinguista de pequenino, como os primeiros dias à frente do departamento de futebol têm demonstrado que Costinha tem ainda muito caminho para percorrer se quer de alguma forma ficar associado à história do SCP, ou, pelo menos, fazer um bom trabalho. A verdade é que temo o pior. Bem sei que metade do que a imprensa anuncia tem de, no mínimo, ser empolado, quando não é, pura e simplesmente, inventado, mas há coisas que não entram. A questão com Izmailov não prenuncia nada de bom. Não gostei de, a esse respeito, ouvir demasiadas vezes o Costinha, como não gosto também de ler que o novo director do departamento de futebol do SCP tem uma dívida de gratidão para com este ou aquele treinador e que tem relações privilegiadas com este ou aquele empresário. Há alguma dúvida que o SCP é muito maior do que isto?
- Do jogo contra os lampiões nem falo, não vale mais a pena. Nem vou discutir os méritos do cêlêbê na mais que provável conquista do campeonato. Mas falo, e nisso estou com o Costinha, da expulsão, fácil e eficaz, do Izmailov no jogo anterior (e que falta ele nos fez) e da expulsão do JPereira contra os mesmos lampiões e do critério diferente usado com o Luisão no jogo de 3.ªf, ou com os inenarráveis David Luiz e DiMaria, que passa a vida a dar cacetada, um, a atirar-se para o chão, o outro, mas que são incensados como “the next big thing” pelo órgão oficial de comunicação do cêlêbê, esse pasquim em que se tornou “A Bola”.
- Infelizmente, não posso deixar de assinalar que, tal como previa, não só o Pongolle foi caro como se revelou o “flop” como não tenho dúvidas, tal como escrevi na hora em que se foi embora, que veremos o Paulo Bento sentado no Dragão na próxima época.
2010.04.15