terça-feira, 29 de dezembro de 2009

COMEÇA MAL, O ANO

Ainda que nestas coisas (da bola) seja sempre um risco opinar prematuramente, não deixo, porém, de o fazer.

Em primeiro lugar, o Pongolle. Espero enganar-me, mas mais uma vez tenho a sensação (corrijo, tenho a certeza) que voltámos a dar um tiro ao lado, com consequências bem mais gravosas do que as falhadíssimas contratações do Verão. É que 6,5 milhões de euros, que saíram sabe-se lá de onde, por um jogador suplente do Atlético de Madrid é muito dinheiro e parece-me a mim, muito mal empregue. O dito jogador não impressiona, não tem estampa física, como se costuma dizer, nem pinta de ponta de lança. É evidente que estas apreciações valem o que valem e podem não ser muito objectivas mas lá que me cheira que enfiámos um barrete e grande, cheira. Um francês que não pegou em Liverpool, onde até o Abel Xavier foi titular, nem no Atlético de Madrid, vem para Alvalade fazer o quê? Pontas de lança eram o Acosta, o Jardel, o Liedson ou até o Derlei, tudo jogadores com escola. Eu pensava que era impossível descer mais, depois de Motta, Koke (alguém se lembra destes?), Pinilla, Bueno, Purovic, Tiuí, Caicedo, jogadores que faziam o Silva, o Deivid ou o Alecsandro parecerem fantásticos, o que evidentemente não eram. E isto só para falar nos anos mais recentes. É assim tão difícil, caramba?! Insisto, qualquer equipa da 1.ª divisão tem um avançado brasileiro melhor e mais barato. Enfim, temo verdadeiramente o pior.

O João Pereira. Há jogadores que por mim nunca vestiriam a camisola do Sporting. Este é seguramente um deles. Nunca me esquecerei da cena manhosa que esta criatura protagonizou e que nos custou o acesso a uma final da Taça de Portugal, ao fingir uma agressão do Hugo Viana, o tal que não presta para o Sporting, mas brilha em Braga.

O Mexer. Quem??? Por amor de Deus…

Por outro lado, mas porque raio ainda lá estão o Caicedo, o Pedro Silva, o Postiga, o Grimi, o André Marques, o Caneira (bom elemento no balneário, supostamente, mas para isso está lá o Paulinho)…??? Não chega já…?? Façam um favor a todos e demitam-nos, com mais do que justíssima causa, nunca ouviram falar em desadequação ao posto de trabalho? Irra, o que é demais é demais.

2009.12.27

domingo, 15 de novembro de 2009

OBRIGADO

Não tenho dúvidas que alguma coisa tinha de ser feita, a situação começava, de facto, a ser insustentável. Mas tenho pena. Tenho imensa pena. Ainda que, voluntaria ou involuntariamente (a culpa do Sporting não ter dinheiro para mais não é, seguramente, dele), o Paulo Bento tenha acabado por contribuir para este estado de coisas, ao aceitar jogadores que não têm classe para o Sporting, como o Caicedo, o Angulo, o Pedro Silva ou o Grimi, em detrimento de bons jogadores que, com alguma probabilidade, gostariam de jogar em Alvalade, como, por exemplo, o Hugo Viana ou o Derlei, a quem, não sei muito bem quem, não quiseram pagar mais uns cobres que foram (e vão!) parar aos bolsos daqueles que foram contratados. Ainda assim, lamento imenso que tenhamos chegado aqui, tenho a certeza que o PB vai ser feliz noutro lado, e receio que seja já no próximo ano no FCP, porque a convicção e a verticalidade, por vezes confundida com teimosia, com que sempre pautou a sua actuação em Alvalade, só podem ter o sucesso como destino. E em Alvalade esteve perto disso, em quatro anos, ganhou duas taças de Portugal e duas Supertaças e só não foi campeão porque um árbitro e um fiscal-de-linha mal-intencionados não quiserem ver o que tinham obrigação de ver, tendo ficado assim, sempre, em 2.º lugar, o que não sendo excelente, não é de maneira nenhuma despiciendo, em face do que são hoje as depauperadas finanças do SCP. Por isso, presto aqui, a minha singelíssima homenagem a um homem que tenho pena que saia do meu clube, sobretudo nas condições em que o faz, sendo certo que ele próprio saberá que terá errado por vezes, mas todos sabemos que também nós erramos tantas e tantas vezes. Subscrevo assim as palavras do José Eduardo Bettencourt que disse, e bem, que o PB ficará “forever” no coração dos sportinguistas. E subscrevo também o que diz o AA no http://bolaseletras.blogs.sapo.pt/77221.html quando dirige “Uma palavra para os que se dizem sportinguistas e vão a Alvalade para vaiar ou para darem uso aos brancos lencinhos. Tenham vergonha, vocês não são sportinguistas, são uns abutres de merda. Fácil é torcer pela equipa na mó de cima, difícil e digno de um adepto do leão é apoiar sempre (criticando, sim, dando a opinião, sim, mas nunca atacando o que é nosso de forma meramente destrutiva). You will never walk alone, rapazes.”. A hora é de tristeza, mas até na tristeza, o Paulo Bento mostrou dignidade e carácter. E se não fosse por tudo o resto, só por isso, todos nós, sportinguistas, lhe devemos um obrigado.
2009.11.06

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

UM HOMEM BOM QUE ESCUSAVA DE TER MORRIDO - II

Como disse o meu amigo A., com tanto filho da puta para morrer, porque raio tinha de morrer o António Sérgio?! Que merda.

2009.11.02

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Ó ZÉ MANEL...

A propósito das alegadas escutas ao PR por parte do Governo, e na sequência do episódio do email que o editor do Público, Luciano Alvarez, enviou ao correspondente da Madeira, Tolentino da Nóbrega, o director daquele jornal, José Manuel Fernandes, veio dizer que o jornal está sob escuta e que esta teria sido ordenada pelo Primeiro-Ministro, de quem depende o SIS, serviço que supostamente se encarrega de espiar o Público e que tal situação vem «confirmar as suspeitas do Presidente da República» de que estaria a ser vigiado pelo Governo.

Mais disse ainda JMF que não obstante não ter lido o email a informar que a iniciativa de tornar público o caso das escutas telefónicas feitas à Presidência da República teria partido de Cavaco Silva, a referida mensagem referia-se a uma “discussão natural entre um director, um jornalista e um editor”, mas que a outra parte “não corresponde ao seu conteúdo exacto”.

É caso para perguntar se não leu o email, como pode saber que parte do mesmo “não corresponde ao seu conteúdo exacto”...?
2009.09.18

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

ORA NEM MAIS


O texto não é meu, foi o António Rodrigues, um bom amigo, ex-boavisteiro, quem o escreveu e não podia estar mais de acordo (enfim, tirando a parte do Simão e da Mónica...).

"Epa, não resisto a uma análise a quente do Dinamarca - 1, Portugal - 1.
Conclusão nº 1, e que para mim é mais ou menos uma novidade: O Carlos Queirós é paneleiro*.
(*) Entende-se neste contexto, um paneleiro como aquele que não tem tomates, que lhe falta coragem, não aquele que caga para dentro (a esse respeito não tenho, nem quero ter, informação para fazer esse tipo de juízo em relação ao mister Queirós).
Táctica do Queirós: os dinamarqueses estão habituados a marcações duras na defesa, logo vou jogar sem pontas de lanças, com 2 gajos a fazer a diagonais, e outros a vir de trás.
Tudo muito bem se:
1. os gajos que viessem de trás soubessem marcar golos (veja-se logo no 2º minuto, a jogada em que o Meireles aparece à entrada da pequena área, a bola vai ter com ele, ninguém sabe bem como, e ele nem rematou tal o deslumbre. Se fosse o leves**, parava a chicha e zás trás, petardo lá pa dentro).
(**) leves = aquele que resolve (quando o metem a jogar) = Liedson
2. os gajos que viessem fizessem as diagonais soubessem marcar golos (eu gosto do Simão, é bom homem, pai de família, vem de uma boa escola, mas foda-se, se ainda não aprendeu a marcar golos dentro da área à ponta de lança, não é agora.
Vai ser consensual o facto de termos feito uma grande primeira parte. O caralho! Quando Portugal começa a jogar bem, a criar muitas oportunidades, e não marca, começa logo a cheirar a merda. E o paneleiro do comentador da tvi*** vem dizer que a Dinamarca teria sorte se chegasse ao fim da primeira parte empatada. 30 segundos depois, uma batata lá dentro.
(***) Este, mesmo sem dados, tenho a certeza que mete as mudanças com o cú.
Eu gosto dos nórdicos. Temos a mania de dizer que são toscos, tal e tal. Epa, a lógica é: para ganhar um jogo é preciso marcar. Então antes de nos armarmos em putas, vamos aprender a correr, a centrar e a rematar.
E porque razão o sr. queirós tirou o Meireles e o Tiago? Epa, eu detesto brazucas. Tirasse o Pepe, caralho****.
(****) Classifica-se como brazuca qualquer nativo da nossa ex-colónia da América do Sul que, sendo convocado para jogar por Portugal, joga mal (O Pepe é brazuca, o Deco e o Liedson são tão ou mais portugueses que a Amália).
E não entendo o que é que os seleccionadores têm contra a Mónica*****?
Digam o que disserem, mas a Mónica já salvou Portugal inúmeras vezes. É forte psicologicamente, coisa rara nos nossos jogadores.
(*****) Nome comum de Nuno Gomes, esse grande homem, pai de família e também de uma grande escola.
Enfim, consola-me saber que as bestas dos dirigentes do benfica vão, mais cedo ou mais tarde, mandar Jesus, o exterminador, embora. Talvez aí arranjemos um bom seleccionador.
abraços de um ex-defensor de Carlos, o paneleiro Queirós
"

O QUE ANDAM AS FAZER AS EDITORAS NACIONAIS…?








2009.09.06

HILARIOUS BASTERDS


Não sou, nunca fui, um grande fã do Tarantino. Gosto bastante do ‘Reservoir Dogs’, acho o ‘Pulp fiction’ um bom filme, com óptimos diálogos e belíssima interpretações bem como uma excelente banda sonora, mas a filmografia dele depois disso não me enche de todo as medidas. São referências a mais, aos ‘black exploited movies’, aos filmes de artes marciais, aos filmes de terror de série B, aos anos 70, tudo coisas que me dizem pouco em termos de cinema.

Tenho, no entanto, de admitir que gostei imenso do último filme, ‘Inglorious Basterds’. Depois de ler não sei quantas críticas e alertado por pessoa que considero, lá fui, preparado para a interpretação livre da história de que o filme deita mão e para muita parvoíce. Foi, por isso, com surpresa que cheguei ao fim do filme agradavelmente surpreendido. Pese embora o pouco rigor histórico, que, aliás, não constituía sequer uma preocupação para o realizador (o que é de louvar, antes isso do que recriações manhosas à la ‘Valquiria’, em que o Tom Cruise faz um Stauffenberg tão credível como uma bola de futebol), o filme tem momentos absolutamente hilariantes. Registo os diálogos, óptimos (muito boa a conversa entre o ‘basterd’ inglês e o oficial das SS na taberna), as interpretações, quase todas soberbas (o Brad Pitt a fazer de italiano é genial) e o argumento, sólido, sem desfechos parvos e volte-faces idiotas, tão ao gosto do cinema americano. Gostei.

2009.09.06

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

SÓ PODIA SER (AAAAAARGH, QUE NOJO, BEEUUUURK)!!!


in http://bolaseletras.blogs.sapo.pt/55939.html
(obrigado, pequenino, por mais esta pérola!)

2009.08.16

O JAMAICANO VOADOR


Harald Schmidt, Heike Dreschler, Ludmila Kratochvilova, Patrik Sjoberg, Javier Sottomayor, Daley Thompson, Serguey Bubka, Sebastian Coe, Michael Johnson, o Mamede e o Lopes e tantos outros. Desde puto que gosto à brava de ver atletismo e de seguir os campeonatos do mundo/jogos olímpicos com devoção. Tempos houve até em que sabia de cor os hinos nacionais e os recordes de algumas das provas, como os 100 metros ou os saltos à vara e em comprimento, só para não parecer demasiado esquisito. A este respeito, não podia, então, deixar de assinalar aquela que, em minha opinião, foi a prova de atletismo mais fantástica que já vi em toda a minha vida, a dos 100 metros, masculinos, que teve lugar neste Domingo. Com cinco atletas a correrem em menos de 10 segundos, o destaque não pode deixar de ir inteirinho para Usain Bolt, o jamaicano voador que correu aquela distância em 9,58s! Não só retirou 0,11s ao até então recorde do mundo, que já lhe pertencia, como bateu por mais de 0,10s toda a concorrência. Simplesmente fantástico!

2009.08.16

UM BOM LIVRO



Numa época em que todos são “escritores” e em que tudo se edita, sabe bem ler literatura a sério. Refiro-me a Ivo Andric, um autor nascido no século passado na Bósnia, então parte do Império Austro-Húngaro, e que, não obstante ter sido prémio Nobel em tempos, era-me completamente desconhecido até há pouco tempo. São três, creio, as obras editadas pela Cavalo de Ferro (que, segundo sei, está com problemas financeiros ou afins, o que torna difícil a sua difusão), “O Pátio Maldito”, “A Ponte sobre o Rio Drina” e “A Crónica de Travnik”. Depois de ter procurado sem sucesso na FNAC, na Bertrand e em mais não sei quantas livrarias, lá encontrei, numa livraria simpática que descobri algures na Rua das Amoreiras, o último dos três, “A Crónica de Travnik”, um belíssimo livro, escrito em 1945, “um romance épico sobre o império Otomano na véspera das invasões napoleónicas” (pode ler-se na contra-capa). E quem quiser saber mais sobre o livro, que o leia.

2009.08.12

quarta-feira, 6 de maio de 2009

FACEQUÊ?

Sei que não sou o gajo mais moderno do mundo, mas também não sou propriamente da idade da pedra lascada. Sei funcionar com um I-Pod, falar no Messenger e tenho até um blogue. Mais, fui há uns tempos adicionado no Facebook e consigo até manter uma conversa on-line por esta via.

Isto vem a propósito deste novo fenómeno computo-relacional (não confundir com relações com senhoras de cama incerta), as chamadas redes sociais. Facebooks, twitters, linkedins, e afins, são nowadays (fica sempre bem meter uma palavrinha em inglês para demonstrar mundanidade), o sucedâneo do que no meu tempo (lá está…) eram os ‘pen-pals’. Gente com quem falamos de vez em quando sem grandes obrigações, que nos fazem sentir muito apreciados porque toda a gente nos quer adicionar. Eu digo, desde já, que nunca adicionei ninguém. Sou assumidamente um mal-educado porque não respondo a nenhum pedido, quiz ou sei lá mais o quê daquelas coisas com que diariamente sou abordado (provavelmente, com que era…a partir de agora). Sob pena de vir um dia mais tarde a engolir estas palavras, acho que o Facebook, em particular, é uma espécie de feira de vaidades com que as pessoas se entretêm, demonstrando uns aos outros quem tem mais amigos e sobretudo quem tem mais amigos estrangeiros (há lá coisa mais chique do que ter uma amiga italiana ou vietnamita?). Mas do que eu gosto mais é do pretexto que aquilo serve para ver e estar com pessoas com quem não falamos há anos. A mim parece-me (corrijam-me se estiver enganado) que se não os vemos há anos, por alguma razão será… E “os temos de marcar um almoço” e os “também conheces o não sei quem???”, mais os “ai o mundo é mesmo pequeno!” que eu já tive de ler…

Enfim, vou mas é comer que tenho fome.


2009.05.06

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

LIEDSON, O MAGNÍFICO


Faltam adjectivos para o qualificar. De todos os jogadores de futebol que ao longo dos anos tenho visto jogar em Alvalade, Liedson é, sem grandes dúvidas, um dos melhores e mais completos avançados que por lá têm passado. E por lá, já vi jogar, nomes tão grandes como o Jordão, o Manuel Fernandes, o Acosta ou o Jardel, só para citar aqueles que jogam na mesma posição. Mas como o Liedson, vi poucos. A raça, a regularidade, a inteligência e a facilidade com que marca golos, fazem dele um jogador temível para qualquer adversário, como provam os mais de 130 golos marcados desde que chegou a Portugal, em 2003/04.

Mas, acima de tudo, o que faz dele um ídolo para nós, sportinguistas, é a sua propensão inata para marcar ao SLB. Em 12 jogos contra os lampiões, foram já 10 as batatas com que brindou os vermelhuscos. E isso, meus amigos, é a suprema qualidade que todo o ponta-de-lança ao serviço do Sporting deve ostentar, porque não há alegria igual, em matéria futebolística, do que ganhar ao cêlêbê.

2009.02.23

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

PRÉMIO “DERAM CABO DISTO TUDO”

Hoje, sou a única na freguesia a tecer, ninguém mais quer isto porque é muito mal pago. Eu vejo isto tudo com muita tristeza. Vieram os chineses e deram cabo disto tudo.

Maria Manuela Resende, reformada, 67 anos, in http://www.jornalbeiravouga.com, 2008.06.02

2009.01.16

O BERLUSCONI AGRADECE QUE ELA NÃO SEJA ITALIANA, EU CÁ GOSTAVA QUE ELA FOSSE PORTUGUESA


Gosto da Carla Bruni. Além de inegavelmente bonita, tem também uma bela voz e canta bem. Gosto do ar sereno com que pega na guitarra e canta aquelas cançonetas delicodoces que não maçam ninguém. Gosto mais quando ela canta em francês, talvez porque já são tantas as gajas giras que cantam em inglês, e o francês, nela (e nas mulheres bonitas, em geral), tem algo de sensual.

2009.01.16

OS DIAS DA RÁDIO

Desde que passei a utilizar o meu carro para me deslocar de manhã para o emprego, voltei a ouvir rádio regularmente, o que não fazia desde os tempos de faculdade em que estudava ao som do ‘Som da Frente’ do António Sérgio.

Gosto, em especial, de ouvir a Radar, a rádio da moda daqueles que dizem não gostar de música da moda (como eu). Gosto igualmente de ouvir o Camilo Lourenço, esse pedagogo do “economês para o povo”, no ‘Money-Box’, que passa no Rádio Clube Português às 8h45, e era com gosto que ouvia o Pacheco Pereira perorar sobre os assuntos mais díspares, no ‘Virus’, tb no RCP, às 9h00 e que, aparentemente, foi suprimido do mapa.

2009.01.16