segunda-feira, 3 de março de 2008

INDEPENDÊNCIA, SEMPRE; NEUTRALIDADE, NUNCA


Era o lema do ‘Daily Star’, um jornal americano, já desaparecido, creio, e não podia estar mais de acordo. Se me chateiam as opiniões parciais, fundamentalistas e seguidistas, ainda me chateia mais a ausência de opinião, o “eles é que sabem”, a cultura da desresponsabilização, tão típica, infelizmente, dos portugueses. Sempre com medo de se comprometerem, sempre sossegadinhos no seu cantinho, “pobrezinho mas honrado”, sempre prontas a fugir às responsabilidades. A culpa é sempre dos outros, nunca deles. As pessoas que dizem mal dos políticos, os agricultores que choram se chove de mais ou se chove de menos, os treinadores das equipas pequenas, há toda uma qualidade de gente, para quem, alguém que não eles tem de resolver os problemas. São sempre os outros que têm de fazer qualquer coisa, porque eles não, eles não podem fazer nada. Limitam-se a queixar-se, a ficar à espera, a reclamar de tudo e de todos, de preferência a coberto do anonimato ou no meio da multidão. Insultam, denigrem, mas nunca fizeram nada pelos outros, nunca abdicaram do seu conforto para ajudar seja quem for. Não há pachorra.

2008.03.02

A QUEDA DE UM MITO

Estava eu, entusiasmado, a falar das linhas atrasadas da selecção inglesa de rugby de 1990, Rob Andrew, Rory e Tony Undewood, Guscot, Curling e Hodgkinson, quando o meu interlocutor, ex-internacional e ex-capitão da selecção nacional de rugby, resolveu opinar que desses todos, só o Guscot é que prestava. Não sei se lhe hei-de dar muito crédito, mas lá que caiu um mito, caiu.

2008.02.06

EU GRAMO DE PORTUGAL

Farinheira, chouriço, morcela, presunto, salpicão, linguiça, maranho, paio do lombo, alheira, painho, bucho. Ganda país, o nosso!

2008.02.05

HÁ COISAS QUE NÃO SE ENTENDEM

Como por exemplo o facto de não se poder ver o Torneio das 6 Nações em nenhuma televisão nacional.

2008.02.04