segunda-feira, 19 de maio de 2008

INCHA, PORCO! A TAÇA É NOSSA.

Como nestas coisas, há, por vezes, como que uma justiça divina, o SCP ganhou e bem a Taça de Portugal de futebol, relativa à época 2007/2008. Ganhou bem, porque não obstante ter visto um golo limpo mal anulado, ganhou depois de marcar um golo a seguir a uma falta clara não assinalada cometida por um defesa do Sporting. Ganhou bem porque durante 120 minutos foi melhor que o FCP que do alto da sua soberba encarou o jogo como que ganho à partida. Como se tudo e todos lhe devessem vassalagem, como se a Taça fosse deles antes mesmo de começar o jogo.

Depois de dois anos em que foi "gamado" à grande nas meias-finais, em pleno estádio do adversário, quando estava a ganhar já no prolongamento (refiro-me às expulsões, a pedido, do Hugo Viana e do Caneira, na Luz em 2005 e no Dragão em 2006, respectivamente, que permitiram que os adversários do SCP jogassem com um a mais, facto que não é nada despiciendo depois de 90m de jogo, como ontem se viu), e depois de ganhar a Taça no ano passado, o SCP voltou a ganhar este ano, desta feita depois de ter jogado e ganho contra o SLB e o FCP. Ganhou não obstante ter muito mais minutos nas pernas do que os adversários e não obstante não ter tido a possibilidade de poupar jogadores em jogos anteriores, como o fez o FCP. Ganhou porque foi melhor, jogou mais e sem prejuízo das asneiradas do árbitro (que há dois anos era óptimo para os adeptos do FCP…), conseguiu marcar dois golos que lhe permitiram fazer a festa no final. A festa, claro, que os jogadores e dirigentes do FCP não viram, porque se foram embora antes de o João Moutinho erguer a Taça. Fair-play? Sabem lá eles o que é isso.

2008.05.19