sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
MAIS DEPRESSA SE APANHA UM MENTIROSO...
A propósito da inenarrável entrevista que Eusébio deu ao 'Expresso' no passado dia 12 de Novembro na Revista Única, transcrevem-se as declarações de Braga Borges, antigo jogador do Sporting de Lourenço Marques, disponíveis no Expresso on-line (http://aeiou.expresso.pt/antigo-jogador-desmente-eusebio=f691384#ixzz1fNGy6AmF).
"Eusébio e as suas inverdades!
"Eusébio e as suas inverdades!
Não poderia, de forma alguma, ficar indiferente à entrevista concedida pelo Sr. Eusébio Ferreira à Revista Única de 12 de Novembro último, e justifico o que acima afirmo em poucas linhas.
Eusébio iniciou-se a jogar futebol federado em 1958, nos Júniores do Sporting Clube de Lourenço Marques (SCLM), onde jogava a interior esquerdo e eu a guarda-redes. Nascidos ambos em 1942 - ele a 25 de janeiro e eu a 25 de março - pertencíamos ao mesmo escalão, por isso sei do que falo. Quando diz que, com 16/17 anos, já jogava nos séniores do SCLM, porque não existiam escalões inferiores, isso não é verdade! E relembro-o que o seu, e meu, primeiro jogo oficial foi contra o Benfica de Lourenço Marques, onde vencemos por 2-0, no escalão júnior. A foto seguinte - relativa à época 1958/59 da equipa de juniores do Sporting de Lourenço Marques, tinha ele 16 anos - desmente-o.
Eusébio iniciou-se a jogar futebol federado em 1958, nos Júniores do Sporting Clube de Lourenço Marques (SCLM), onde jogava a interior esquerdo e eu a guarda-redes. Nascidos ambos em 1942 - ele a 25 de janeiro e eu a 25 de março - pertencíamos ao mesmo escalão, por isso sei do que falo. Quando diz que, com 16/17 anos, já jogava nos séniores do SCLM, porque não existiam escalões inferiores, isso não é verdade! E relembro-o que o seu, e meu, primeiro jogo oficial foi contra o Benfica de Lourenço Marques, onde vencemos por 2-0, no escalão júnior. A foto seguinte - relativa à época 1958/59 da equipa de juniores do Sporting de Lourenço Marques, tinha ele 16 anos - desmente-o.
ESCALÃO DE JÚNIORES – ÉPOCA 1958/59 Braga Borges - André - Lino Alonso - Flores (Gomes) - Bessa - Cunha James - Manuel António - Ashok - Eusébio - Madala
Jogámos juntos a época seguinte, 1959/60, na qual também fomos campeões de Lourenço Marques pelo Sporting (ver segunda foto):
ESCALÃO DE JÚNIORES – ÉPOCA 1959/60 Braga Borges - Leitão - Bessa - Sau - James (capitão) - Coelho - Delfim Madala - Roberto Mata - Eduardo - Eusébio - Morais Alves - Isidro
Na época de 1960/61 é que ele sobe aos seniores, já então com 18 anos. E, ao contrário do que diz, o escalão júnior existia! E o tal jogo a que se referiu na entrevista à Única, em que marcou três golos ao Desportivo de Lourenço Marques, foi como sénior. Também não é verdade que tenha chorado quando marcou ao Desportivo. Tal como a restante equipa, festejou, isso sim! E, no jogo da final, marcou os dois golos com que o Sporting de Lourenço Marques derrotou o Ferroviário, cujo guarda-redes era Acúrcio Carrelo, ex FCP. Era um tempo em que não existiam rivalidades doentias, apenas as saudáveis rivalidades desportistas.
O que eu duvido que existam são os tais irmãos engenheiros. Como conheci relativamente bem a família dele, ele que diga onde se formaram os irmãos, uma vez que na altura Moçambique não tinha universidades. Eu acho graça aos "pobres de espírito" que - sem desprimor por ninguém - julgam que ser engenheiro é chegar ao topo do Mundo.
Diz também o Sr. Eusébio que o pai foi internacional por Moçambique. Como, se Moçambique era uma província - e não uma nação? Havia, isso sim, as seleções de Moçambique e a dos Naturais da Província. Ele que diga em qual delas jogou o pai. Em nenhuma - afirmo eu!
Para o fim, reservo a parte que para mim é mais importante, aquela em que afirma: "SPORTING, CLUBE ELITISTA E RACISTA"
Se éramos um clube elitista e racista, ele que explique então porque saíram do "seu" Desportivo, para jogar no Sporting, o Satar e o Merali, que eram indianos, e o Sérgio Albasini, que era mestiço. Menciono apenas estes, mas havia mais jogadores que saíram de livre vontade, pois, como bem sabem, não existiam transferências à base de dinheiro. E, já agora, que diga também quem saiu do Sporting para o Desportivo. Eu não me recordo de nenhum - e os jogadores nada recebiam, o Sr. Eusébio era a exceção!
Clube racista, diz ele... O Sr. Eusébio é que fala em racismo. Será que se recorda? Eu avivo-lhe a memória: a dupla de centrais era composta por Satar (indiano) e Rangel (misto/chinês); o avançado centro, Maurício, era preto (para não falar do próprio Eusébio); havia ainda Morais Alves, Roberto da Mata, Madala, etc. etc. etc., todos de raças diferentes.
E porque o clube não era só futebol e integrava outras modalidades desportivas, entre as quais o basquetebol, relato aqui outro ponto que mostra bem o quanto éramos racistas. Reis Pires, basquetebolista preto, natural da Guiné e radicado na então Metrópole Portuguesa, quando cumpria o serviço militar foi transferido para Moçambique, onde recomeçou a jogar basquetebol, no Desportivo de Lourenço Marques. Mas ao fim de algum tempo quis ir jogar para o Sporting de Lourenço Marques, o tal clube que segundo o Sr. Eusébio era racista.
Racismo no SCLM? Mais uma vez o desminto. Então e quando o Sporting era convidado a participar em torneios na África do Sul (na época do apartheid) e uma das exigências para a participação era a equipa não incluir atletas pretos, o que é que os dirigentes do Sporting faziam? Não ia ninguém, declinava os convites! E, ao contrário de outros clubes, o Sporting é que era um clube racista, segundo o Sr. Eusébio...
Rivalidades? Na época, as rivalidades eram tantas ou tão poucas que, quando o Benfica foi campeão europeu, a direção do Sporting de Lourenço Marques disponibilizou veículos automóveis para que todos nós, do Sporting, pudéssemos ir para as ruas de Lourenço Marques festejar o acontecimento, o que fizemos com muita alegria e muito orgulho. É este Sporting, um clube respeitado, que engloba dirigentes, formadores, atletas e adeptos, que o Sr. Eusébio tenta denegrir? É bom que as pessoas saibam a realidade dos factos e que o conhecemos não de agora, mas de outros tempos...
A maioria dos atletas que defenderam, nas diversas modalidades, a camisola do Sporting de Lourenço Marques, felizmente ainda estão vivos e são as melhores testemunhas do que eu aqui afirmo. Muito mais haveria para dizer, mas fico-me pelo essencial.
Porque será que o Sr. Eusébio instiga ao rancor? Será para justificar o que o Benfica lhe paga? O amor à camisola não justifica tudo! E é feio "cuspir no prato onde se comeu"... Esta é uma outra forma de se ser Judas. O Sr. Camilo Antunes, o Sr. Elísio Pereira e o Vigorosa já devem ter dado muitas voltas no túmulo com tamanha ingratidão.
É que, para ser respeitado, tem de respeitar! Mostrou-nos uma faceta que lhe desconhecíamos e que, a meu ver, fragiliza a sua figura como Embaixador do futebol português. Eusébio Ferreira foi um excelente jogador, hoje confunde e diz inverdades. Não tinha necessidade! Sabes que eu tenho razão, Eusébio.".
E mais nada!
2011.12.02
quarta-feira, 29 de junho de 2011
A MIM PARECE-ME ÓBVIO SE A IDEIA É REFORMAR O ESTADO...
A ideia é simples. Como cada vez que há eleições, o Governo muda quase sempre radicalmente de estrutura orgânica, não seria sensato adoptar uma estrutura comum, com, por exemplo, dez a quinze ministérios, em áreas abrangentes e fundamentais, transversal aos diferentes projectos e partidos políticos? Assim, qualquer que fosse o partido eleito, o Governo contaria sempre com as mesmas pastas: Finanças, Economia, Justiça, Defesa, Educação, Segurança Social, Negócios Estrangeiros, Administração Interna, Saúde, Obras Públicas, Agricultura, Ambiente e Cultura, ou outras. As diferentes visões políticas, económicas e sociais de cada partido vencedor reflectir-se-iam nas diversas secretarias de Estado que cada governo desejasse criar. Por exemplo, uma secretaria de Estado dos assuntos sociais e da família, num Governo mais à direita, ou uma secretaria de Estado para a igualdade, num Governo mais à esquerda.
As vantagens, creio, seriam evidentes. Não só se poupariam alguns milhares (milhões?) de euros, com a optimização de recursos que daí inequivocamente resultaria (quer humanos, quer patrimoniais: desde a designação de novos responsáveis à mudança de instalações e de – parece ridículo, mas não é – papel timbrado, são vários os aspectos que têm de ser reorganizados cada vez que muda o Governo), como se conferiria uma estabilidade governativa que não é, nos dias que correm, nada despicienda, salvo melhor opinião.
As vantagens, creio, seriam evidentes. Não só se poupariam alguns milhares (milhões?) de euros, com a optimização de recursos que daí inequivocamente resultaria (quer humanos, quer patrimoniais: desde a designação de novos responsáveis à mudança de instalações e de – parece ridículo, mas não é – papel timbrado, são vários os aspectos que têm de ser reorganizados cada vez que muda o Governo), como se conferiria uma estabilidade governativa que não é, nos dias que correm, nada despicienda, salvo melhor opinião.
2011.06.29
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
NÃO?! A SÉRIO?!! QUE SURPRESA!!!

"Líder admite revés com Pongolle
José Eduardo Bettencourt defendeu-se das críticas que lhe foram apontadas, sublinhando que estava a fazer o melhor pelo clube, mas a determinada altura reconheceu que nem tudo correu bem. Ao que o nosso jornal sabe, o líder admitiu que o investimento realizado, por exemplo, na contratação de Sinama-Pongolle foi um revés."
in Record, 30 de Setembro de 2010
PS - Isto é para não ter de desabafar sobre o que me vai na alma acerca das medidas de austeridade comunicadas ontem ao país pelo nosso PM...
terça-feira, 7 de setembro de 2010
sexta-feira, 9 de julho de 2010
A CHINA EM ITÁLIA

2010.07.10
quarta-feira, 7 de julho de 2010
MAIS DO MESMO
Bem, parece-me evidente que estes dirigentes do Sporting devem ser responsabilizados. E quando digo responsabilizados, não me refiro às eventuais repercussões na esfera directiva, leia-se serem corridos nas próximas eleições, refiro-me, isso, sim, a responsabilidade civil pelos actos praticados no exercício do seu mandato. Não há outra forma de dizer as coisas. Esta direcção, na qual votei (e cuja linha sempre defendi, desde Roquette), no curto período que medeia desde que tomou posse até hoje, conseguiu superar todas as expectativas, para baixo, claro. Depois de pagar 6,5 milhões pelo Pongolle, num acto de fuga em frente perfeitamente irracional, resolveu, 1) segundo a CMVM, 2) a acreditar nos jornais, vender alguns dos melhores jogadores da equipa ao desbarato. 11 milhões por João Moutinho, nas circunstâncias que se conhecem, 5 milhões por Izmailov e 5 milhões por M. Veloso, segundo a comunicação social, quando há menos de um ano, qualquer destes jogadores valia seguramente mais. E não me venham dizer que o mundo mudou, que o mercado arrefeceu, e etc., porque não foi assim há tanto tempo que compraram o francês ao A. Madrid por uma quantia perfeitamente inusitada. E vender jogadores com muito ainda para dar para ir comprar jogadores de 2.ª linha (Pongolle? Valdés?) ou em fim de carreira (Maniche) é no mínimo incompreensível. Depois do descalabro do ano passado, do qual está isento Costinha, mas não Bettencourt, temos novamente um defeso marcado pelo desacerto e pela falta de estratégia, circunstâncias que afastam os adeptos e não concorrem, seguramente para a tal “galvanização” da massa associativa a que o presidente do clube diz querer assistir. Não é vendendo jogadores da casa e deixar fugir outros como Hugo Viana (que, com alguma probabilidade acabará no Benfica ou no Porto), porque não há dinheiro, e depois desbaratar o pouco que há em jogadores banais, a maior parte desconhecidos dos adeptos, que se entusiasma seja quem for. Enfim, infelizmente, é hoje consensual que a equipa do SCP é, qualitativamente, inferior à dos seus principais adversários, e todos os caminhos apontam para que a situação não se inverta, antes se agrave, com todas as implicações que daí advêm. Não sei, por exemplo, que peso tinha nas receitas a venda de camisolas de jogadores como Moutinho ou Veloso, mas duvido que a venda de camisolas dos reforços possa colmatar a perda. São demasiados actos falhados, más contratações, gastos absurdos, reformulações constantes na estrutura. E se do ponto de vista da gestão orçamental, pura e dura, não auguro nada de bom, no aspecto desportivo, as coisas não são seguramente melhores. O sinal que passou, com o “caso Moutinho”, é grave. De ora em diante, ficámos a saber que uma notícia num jornal é suficiente para dar cabo de um plantel. Não vou entrar em teses mais rebuscadas, que vi defendidas por outros, não por mim, como as de que Costinha estaria mandatado por Pinto da Costa ou que o intuito daquele é afastar todos os jogadores que não são representados por Jorge Mendes, teses que me parecem, francamente, despropositadas, mas não nos atirem areia para os olhos. Maçãs podres??? Segundo o que resulta da leitura dos jornais, o Moutinho, após a insidiosa notícia da braçadeira de capitão, terá pedido a intervenção do Director Desportivo, que, alegadamente, a terá negado. A mim, parece-me que é para isso, também, que ele terá sido contratado, para defender os jogadores do grupo de trabalho sempre que estes, mal ou bem, se sintam atingidos. E não para se demitir das suas funções. É que com a sua (in)acção, precipitou esta situação, lamentável a todos os níveis. E o mais triste é que em vez de uma posição de força perante a reacção do jogador, que, alegadamente, perante a resposta de Costinha se terá recusado a treinar, a direcção do SCP tenha capitulado. É triste, muito triste, mas alguém imagina o Pinto da Costa a ceder assim…? Nem em sonhos.
2010.07.06
2010.07.06
segunda-feira, 5 de julho de 2010
DERAM CABO DISTO TUDO

Vamos por partes. O Presidente. Aparentemente, com provas dadas na banca, com um passado de sportinguismo acima de qualquer suspeita, com uma passagem meritória pelo dirigismo no SCP, José Eduardo Bettencourt reunia, à partida, todas as condições para ser um bom presidente. Infelizmente, a realidade é outra. De futebol não percebe nada, já se viu. Três directores desportivos desde que tomou posse há cerca de um ano, contratações ruinosas sem fim à vista (outra vez, o Pongolle…), agora o caso Moutinho. Trocar um internacional A, com 23 anos, formado no SCP, capitão de equipa e putativo símbolo do clube por 11 milhões de euros + um jogador cujo único jogo que fez pelo FCP este ano foi nos 5-0 com que o Arsenal brindou os tripeiros , é, no mínimo, ridículo (alguém imagina o FCP a trocar o Raul Meirelles pelo, sei lá, Paulo Renato ou outro qualquer jogador de 5.ª categoria do plantel do SCP? Por amor de Deus!!). São estas medidas de gestão que fragilizam e subalternizam o SCP e não há cá palavras indignadas sobre o carácter deste ou daquele que o apaguem. A facilidade com que uma notícia do pasquim do Benfica cria instabilidade no SCP é assustadora. E nessa ocasião, como em tantas outras, o Presidente do Sporting, em vez de defender o clube e os seus jogadores e atacar, quem de fora, faz jogo sujo, cai na esparrela. Lamentável.
O Director Desportivo. O Costinha nunca foi propriamente um modelo de sportinguismo, mas até admito que um profissional com aquelas funções não tenha de o ser. Mas exige-se no mínimo algum bom senso. E a falta deste, que ressalta desde que exerce aquelas funções, traduzida em casos como o de Izmailov ou agora de Moutinho, prenuncia que nada de bom vai sair deste consulado. A sensação que tenho é que o Costinha tem saudades do protagonismo que a carreira de futebol lhe trouxe e que não descansa enquanto não limpar o balneário de jogadores que lhe façam sombra. De medidas acertadas ou contratações de jeito, não me recordo nem uma.
O ex-capitão. Sobre a atitude do João Moutinho nem me quero alongar. Claro que ele é profissional, claro que ele pode ir para onde quiser, mas para quem como ele que ganhava o que ganhava, exigia-se um bocadinho mais de humildade e gratidão ao clube que o formou. Depois da cena lamentável que protagonizou há dois anos, depois de ver o seu ordenado revisto (e bem), era expectável outra atitude.
Mas estava nas mãos dos dirigentes do meu clube evitarem estas cenas. É para isso que lá estão, para defender os interesses do clube que representam, não para darem cabo dele. E cheira-me que sobre estes, se continuarmos por este caminho, não poderá senão dizer-se um dia mais tarde que deram cabo disto tudo.
2010.07.04
quarta-feira, 30 de junho de 2010
OS MADRAÇOS *
Os madraços. Eu propunha que doravante e para todo o sempre, a Selecção Nacional fosse designada por ‘Os Madraços'. Soa bem, provavelmente o povo ignaro vai achar que tem a ver com marinheiros, navegadores, infantes, conquistadores e toda aquela panóplia foleira de designações associadas à “gesta pátria” sempre que se avizinha um qualquer evento futebolístico de monta. É que se o folclore à volta da selecção irrita bastamente, mais irrita a absoluta falta de profissionalismo de alguns (não todos) daqueles tipos que por lá andam, pagos a peso de ouro e com atitudes de meninos birrentos que nem no jardim-escola do meu filho. Irritam os tiques de vedetismo, os desabafos de quem não joga de início ou de quem não chega a jogar, a falta de liderança deste treinador, o outro pateta a fingir que come hamburgueres, tudo aquilo é mau. E como não poderia deixar de ser, lá viemos corridos da África do Sul, com a consciência tranquila de “que não fizemos nada que nos envergonhe”. Depois de terem andado a bater no brasuca (porque era brasuca? Porque embirrou com o Baia?), que em três competições nos levou a uma final e a umas meias-finais, sempre quero ver quem é que tem coragem para defender a continuidade do Professor, que até pode ser uma excelente pessoa, um óptimo treinador, um melhor adjunto, mas seguramente não pode mais continuar a ser seleccionador nacional.
* [adj. e s.m. Que ou aquele que é dado à ociosidade; indolente, preguiçoso]
2010.06.30
* [adj. e s.m. Que ou aquele que é dado à ociosidade; indolente, preguiçoso]
2010.06.30
segunda-feira, 3 de maio de 2010
I HAVE A DREAM...
E já fiz uma promessa. Se o Cêlêbê perder com o Rio Ave e o Braga ganhar na Madeira, juro que vou a Fátima. Quero dizer, a Marrazes, que é ali perto e é onde fica o 'Tromba Rija'. Pego no carro e lá vou eu, em peregrinação, eu e mais uns crentes como eu, com quem já combinei encher a pança, na eventualidade - ainda que, infelizmente, pouco provável, é certo - da feira do melão se deslocar para os lados da Luz. Cross my heart.
2010.05.03
sexta-feira, 30 de abril de 2010
NÃO...?
Não que eu seja um grande entendido na matéria, que não sou, mas porque é que não existe uma agência financeira europeia, pública mas independente, que esteja acima de qualquer suspeita e se substitua às Ficth, Standard & Poor’s, Moody’s, agências de rating americanas, que já foram, nalguns casos, acusadas judicialmente, nos próprios EUA, de terem contribuído para a crise, por terem, alegadamente, favorecido “ratings”…? Não sei, digo eu, é a minha opinião, pode haver outras.
2010.04.30
terça-feira, 20 de abril de 2010
E EU ACRESCENTARIA “E ESTE GAJO É DOS OLIVAIS!!!”

Fantástico. Muitos parabéns!
2010.04.20
quinta-feira, 15 de abril de 2010
SPORTING SEMPRE.
- Uma vez mais venho falar de bola. Cada vez tenho menos para dizer ou vontade de o fazer e nesta matéria, ainda menos, atenta a má época que o SCP realizou neste último ano. Mas há coisas que me irritam sobremaneira e que me impedem de passar ao largo. Em primeiro lugar, a chegada do Costinha. Depois da estrepitosa passagem de Sá Pinto pelo cargo, esperava-se que viesse alguma bonança. Mas não só escolheram um ex-jogador do FCP (ainda que, claro, todos são profissionais, não se podem fazer julgamentos antecipados, etc., etc.) que agora se diz sportinguista de pequenino, como os primeiros dias à frente do departamento de futebol têm demonstrado que Costinha tem ainda muito caminho para percorrer se quer de alguma forma ficar associado à história do SCP, ou, pelo menos, fazer um bom trabalho. A verdade é que temo o pior. Bem sei que metade do que a imprensa anuncia tem de, no mínimo, ser empolado, quando não é, pura e simplesmente, inventado, mas há coisas que não entram. A questão com Izmailov não prenuncia nada de bom. Não gostei de, a esse respeito, ouvir demasiadas vezes o Costinha, como não gosto também de ler que o novo director do departamento de futebol do SCP tem uma dívida de gratidão para com este ou aquele treinador e que tem relações privilegiadas com este ou aquele empresário. Há alguma dúvida que o SCP é muito maior do que isto?
- Do jogo contra os lampiões nem falo, não vale mais a pena. Nem vou discutir os méritos do cêlêbê na mais que provável conquista do campeonato. Mas falo, e nisso estou com o Costinha, da expulsão, fácil e eficaz, do Izmailov no jogo anterior (e que falta ele nos fez) e da expulsão do JPereira contra os mesmos lampiões e do critério diferente usado com o Luisão no jogo de 3.ªf, ou com os inenarráveis David Luiz e DiMaria, que passa a vida a dar cacetada, um, a atirar-se para o chão, o outro, mas que são incensados como “the next big thing” pelo órgão oficial de comunicação do cêlêbê, esse pasquim em que se tornou “A Bola”.
- Infelizmente, não posso deixar de assinalar que, tal como previa, não só o Pongolle foi caro como se revelou o “flop” como não tenho dúvidas, tal como escrevi na hora em que se foi embora, que veremos o Paulo Bento sentado no Dragão na próxima época.
2010.04.15
segunda-feira, 1 de março de 2010
ASSIM SIM.

Foi uma vitória clara, limpinha e justa, como (pasme-se!) salientou o Prof. Jesualdo, num assomo de sinceridade que só lhe ficou bem. E mais uma vez, se necessário fosse, se prova que a melhor (eu quase que diria única…) medida de gestão, em matéria de recursos humanos (não, estava a ser injusto, a contratação do Pedro Mendes foi também uma boa medida) foi a decisão de não vender o passe de Izmailov. Foi penoso ver como para pagar o Pongolle (enquanto não me provar em campo que vale 6 milhões, continuarei a cobrar, não ao jogador, mas a quem decidiu pagar tanto dinheiro por um jogador que não deu nunca provas que vale metade sequer), e, ao arrepio do que era notoriamente a sua vontade, quiserem (quem, alguém me diz?) empurrar o russo de Alvalade. Um jogador que, para quem como eu não conhece senão o que vê em campo, é um exemplo de profissionalismo (alguém se lembra de o ouvir reclamar seja do que for? Alguém se lembra sequer de o ouvir falar…?), que se propôs não receber enquanto estivesse lesionado, que joga e faz jogar como poucos, que tem técnica para dar e vender, que guarda a bola como ninguém, que marca golos de bandeira (só ao FCP já marcou pelo menos três, e todos fora da área), é um jogador para guardar, acarinhar e não despachar a troco de milhões nenhuns. Mas ontem não foi só Izmailov. Foram todos, todos sem excepção, o que não deixou de ser bonito. O Yannick, o Liedson, o Grimi (até o Grimi…!), o Miguel Veloso (que grande jogador está), fartaram-se todos de jogar contra um FCP que, há muito que o digo, está longe do que foi recentemente. Valeri, Belluschi, Tomás Costa, Mariano, e mais não sei quantos sul-americanos (excepção feita ao Falcão e ao Farias que são, ambos, belíssimos pontas-de-lança) de 2.ª escolha, não têm qualidade para ali jogar. E mais não me alongo porque também não me interesso muito por esse tema. Queria apenas salientar que se o FCP foi macio (fez o quê, um, dois remates, durante todo o jogo?), o Sporting foi coeso, sólido, eficaz. Muito bom. Já tinha saudades.
2010.03.01
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
POIS.
Se chegou a hora de ganhar, então é tempo de mudar. De mudar de jogadores, de treinador, de dirigentes, quiçá, mas, sobretudo de mentalidade e de atitude. O que se tem passado no nosso clube nos últimos tempos é verdadeiramente inaudito. São inauditas as decisões de contratar jogadores que não têm qualidade para jogar em nenhuma equipa da 1.ª liga, quanto mais no Sporting Club de Portugal, que costumava ser um clube de eleição, para onde qualquer profissional queria ir. E se até aqui a política do "custo zero" era discutível - porque se um ano sem investir ou investir pouco não faz grande mossa, sucessivos anos sem investir afectam, e de que maneira, a qualidade de um plantel, que hoje, custa-me dizê-lo, é inferior a quatro ou cinco equipas da 1.ª liga - o que dizer da decisão mais recente de comprar por mais de € 6 milhões de euros um jogador como Simana-Pongolle, cujas características estão longe de corresponder às necessidades do plantel. Depois de Caicedo, Angulo, Purovic, Bueno, Pinilla, Alecsandro, Deivid, (para já não falar em Koke, Motta, ou Nalitzis), começa a ser difícil de acreditar na excelência do trabalho desenvolvido por quem deve ser profissional na gestão de recursos humanos. Mais do que de uma pessoa, é de toda uma estrutura que neste momento o SCP carece, que o torne imune às constantes mudanças a que infelizmente o clube está sujeito. Dói muito saber que até os dirigentes não querem ficar por mais de um mandato, quanto mais os jogadores.
Enfim, fica aqui o desabafo.
Saudações leoninas.
(resposta remetida hoje ao email que recebi do SCP a propósito do jogo de amanhã e que dizia 'é hora de mudar', como se a puta da responsabilidade por aquilo estar no estado em que está, fosse minha)
Enfim, fica aqui o desabafo.
Saudações leoninas.
(resposta remetida hoje ao email que recebi do SCP a propósito do jogo de amanhã e que dizia 'é hora de mudar', como se a puta da responsabilidade por aquilo estar no estado em que está, fosse minha)
2010.02.24
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
COMEÇA MAL, O ANO
Ainda que nestas coisas (da bola) seja sempre um risco opinar prematuramente, não deixo, porém, de o fazer.
Em primeiro lugar, o Pongolle. Espero enganar-me, mas mais uma vez tenho a sensação (corrijo, tenho a certeza) que voltámos a dar um tiro ao lado, com consequências bem mais gravosas do que as falhadíssimas contratações do Verão. É que 6,5 milhões de euros, que saíram sabe-se lá de onde, por um jogador suplente do Atlético de Madrid é muito dinheiro e parece-me a mim, muito mal empregue. O dito jogador não impressiona, não tem estampa física, como se costuma dizer, nem pinta de ponta de lança. É evidente que estas apreciações valem o que valem e podem não ser muito objectivas mas lá que me cheira que enfiámos um barrete e grande, cheira. Um francês que não pegou em Liverpool, onde até o Abel Xavier foi titular, nem no Atlético de Madrid, vem para Alvalade fazer o quê? Pontas de lança eram o Acosta, o Jardel, o Liedson ou até o Derlei, tudo jogadores com escola. Eu pensava que era impossível descer mais, depois de Motta, Koke (alguém se lembra destes?), Pinilla, Bueno, Purovic, Tiuí, Caicedo, jogadores que faziam o Silva, o Deivid ou o Alecsandro parecerem fantásticos, o que evidentemente não eram. E isto só para falar nos anos mais recentes. É assim tão difícil, caramba?! Insisto, qualquer equipa da 1.ª divisão tem um avançado brasileiro melhor e mais barato. Enfim, temo verdadeiramente o pior.
O João Pereira. Há jogadores que por mim nunca vestiriam a camisola do Sporting. Este é seguramente um deles. Nunca me esquecerei da cena manhosa que esta criatura protagonizou e que nos custou o acesso a uma final da Taça de Portugal, ao fingir uma agressão do Hugo Viana, o tal que não presta para o Sporting, mas brilha em Braga.
O Mexer. Quem??? Por amor de Deus…
Por outro lado, mas porque raio ainda lá estão o Caicedo, o Pedro Silva, o Postiga, o Grimi, o André Marques, o Caneira (bom elemento no balneário, supostamente, mas para isso está lá o Paulinho)…??? Não chega já…?? Façam um favor a todos e demitam-nos, com mais do que justíssima causa, nunca ouviram falar em desadequação ao posto de trabalho? Irra, o que é demais é demais.
2009.12.27
Em primeiro lugar, o Pongolle. Espero enganar-me, mas mais uma vez tenho a sensação (corrijo, tenho a certeza) que voltámos a dar um tiro ao lado, com consequências bem mais gravosas do que as falhadíssimas contratações do Verão. É que 6,5 milhões de euros, que saíram sabe-se lá de onde, por um jogador suplente do Atlético de Madrid é muito dinheiro e parece-me a mim, muito mal empregue. O dito jogador não impressiona, não tem estampa física, como se costuma dizer, nem pinta de ponta de lança. É evidente que estas apreciações valem o que valem e podem não ser muito objectivas mas lá que me cheira que enfiámos um barrete e grande, cheira. Um francês que não pegou em Liverpool, onde até o Abel Xavier foi titular, nem no Atlético de Madrid, vem para Alvalade fazer o quê? Pontas de lança eram o Acosta, o Jardel, o Liedson ou até o Derlei, tudo jogadores com escola. Eu pensava que era impossível descer mais, depois de Motta, Koke (alguém se lembra destes?), Pinilla, Bueno, Purovic, Tiuí, Caicedo, jogadores que faziam o Silva, o Deivid ou o Alecsandro parecerem fantásticos, o que evidentemente não eram. E isto só para falar nos anos mais recentes. É assim tão difícil, caramba?! Insisto, qualquer equipa da 1.ª divisão tem um avançado brasileiro melhor e mais barato. Enfim, temo verdadeiramente o pior.
O João Pereira. Há jogadores que por mim nunca vestiriam a camisola do Sporting. Este é seguramente um deles. Nunca me esquecerei da cena manhosa que esta criatura protagonizou e que nos custou o acesso a uma final da Taça de Portugal, ao fingir uma agressão do Hugo Viana, o tal que não presta para o Sporting, mas brilha em Braga.
O Mexer. Quem??? Por amor de Deus…
Por outro lado, mas porque raio ainda lá estão o Caicedo, o Pedro Silva, o Postiga, o Grimi, o André Marques, o Caneira (bom elemento no balneário, supostamente, mas para isso está lá o Paulinho)…??? Não chega já…?? Façam um favor a todos e demitam-nos, com mais do que justíssima causa, nunca ouviram falar em desadequação ao posto de trabalho? Irra, o que é demais é demais.
2009.12.27
domingo, 15 de novembro de 2009
OBRIGADO
Não tenho dúvidas que alguma coisa tinha de ser feita, a situação começava, de facto, a ser insustentável. Mas tenho pena. Tenho imensa pena. Ainda que, voluntaria ou involuntariamente (a culpa do Sporting não ter dinheiro para mais não é, seguramente, dele), o Paulo Bento tenha acabado por contribuir para este estado de coisas, ao aceitar jogadores que não têm classe para o Sporting, como o Caicedo, o Angulo, o Pedro Silva ou o Grimi, em detrimento de bons jogadores que, com alguma probabilidade, gostariam de jogar em Alvalade, como, por exemplo, o Hugo Viana ou o Derlei, a quem, não sei muito bem quem, não quiseram pagar mais uns cobres que foram (e vão!) parar aos bolsos daqueles que foram contratados. Ainda assim, lamento imenso que tenhamos chegado aqui, tenho a certeza que o PB vai ser feliz noutro lado, e receio que seja já no próximo ano no FCP, porque a convicção e a verticalidade, por vezes confundida com teimosia, com que sempre pautou a sua actuação em Alvalade, só podem ter o sucesso como destino. E em Alvalade esteve perto disso, em quatro anos, ganhou duas taças de Portugal e duas Supertaças e só não foi campeão porque um árbitro e um fiscal-de-linha mal-intencionados não quiserem ver o que tinham obrigação de ver, tendo ficado assim, sempre, em 2.º lugar, o que não sendo excelente, não é de maneira nenhuma despiciendo, em face do que são hoje as depauperadas finanças do SCP. Por isso, presto aqui, a minha singelíssima homenagem a um homem que tenho pena que saia do meu clube, sobretudo nas condições em que o faz, sendo certo que ele próprio saberá que terá errado por vezes, mas todos sabemos que também nós erramos tantas e tantas vezes. Subscrevo assim as palavras do José Eduardo Bettencourt que disse, e bem, que o PB ficará “forever” no coração dos sportinguistas. E subscrevo também o que diz o AA no http://bolaseletras.blogs.sapo.pt/77221.html quando dirige “Uma palavra para os que se dizem sportinguistas e vão a Alvalade para vaiar ou para darem uso aos brancos lencinhos. Tenham vergonha, vocês não são sportinguistas, são uns abutres de merda. Fácil é torcer pela equipa na mó de cima, difícil e digno de um adepto do leão é apoiar sempre (criticando, sim, dando a opinião, sim, mas nunca atacando o que é nosso de forma meramente destrutiva). You will never walk alone, rapazes.”. A hora é de tristeza, mas até na tristeza, o Paulo Bento mostrou dignidade e carácter. E se não fosse por tudo o resto, só por isso, todos nós, sportinguistas, lhe devemos um obrigado.
2009.11.06
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