A ideia é simples. Como cada vez que há eleições, o Governo muda quase sempre radicalmente de estrutura orgânica, não seria sensato adoptar uma estrutura comum, com, por exemplo, dez a quinze ministérios, em áreas abrangentes e fundamentais, transversal aos diferentes projectos e partidos políticos? Assim, qualquer que fosse o partido eleito, o Governo contaria sempre com as mesmas pastas: Finanças, Economia, Justiça, Defesa, Educação, Segurança Social, Negócios Estrangeiros, Administração Interna, Saúde, Obras Públicas, Agricultura, Ambiente e Cultura, ou outras. As diferentes visões políticas, económicas e sociais de cada partido vencedor reflectir-se-iam nas diversas secretarias de Estado que cada governo desejasse criar. Por exemplo, uma secretaria de Estado dos assuntos sociais e da família, num Governo mais à direita, ou uma secretaria de Estado para a igualdade, num Governo mais à esquerda.
As vantagens, creio, seriam evidentes. Não só se poupariam alguns milhares (milhões?) de euros, com a optimização de recursos que daí inequivocamente resultaria (quer humanos, quer patrimoniais: desde a designação de novos responsáveis à mudança de instalações e de – parece ridículo, mas não é – papel timbrado, são vários os aspectos que têm de ser reorganizados cada vez que muda o Governo), como se conferiria uma estabilidade governativa que não é, nos dias que correm, nada despicienda, salvo melhor opinião.
As vantagens, creio, seriam evidentes. Não só se poupariam alguns milhares (milhões?) de euros, com a optimização de recursos que daí inequivocamente resultaria (quer humanos, quer patrimoniais: desde a designação de novos responsáveis à mudança de instalações e de – parece ridículo, mas não é – papel timbrado, são vários os aspectos que têm de ser reorganizados cada vez que muda o Governo), como se conferiria uma estabilidade governativa que não é, nos dias que correm, nada despicienda, salvo melhor opinião.
2011.06.29