terça-feira, 24 de janeiro de 2012

QUE FALTA DE BOM SENSO, CARAMBA!

http://www.publico.pt/Mundo/juiz-garzon-comecou-a-ser-julgado-por-ter-investigado-os-crimes-do-franquismo-1530468 (in Público, 2012.01.24)


Mas isto faz algum sentido?? Querem julgar os juízes de Nuremberga, já agora?? Ou quem julgou os responsáveis pelos crimes cometidos pelos regimes comunistas de leste?? Ou quem julgou os responsáveis pelo regime militar na Argentina? Ou o regime dos coronéis na Grécia? Por amor de Deus!!!


PS - Quase tão má foi a vergonhosa atitude do PCP que na Assembleia da República se excluiu de se associar ao voto de pesar pela morte de Vaclav Havel, horas depois de ter enviado os sentidos pêsames pela morte do dirigente da Coreia do Norte. Inenarrável.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

ESTÁ TUDO EXPLICADO...

Só 56% dos portugueses acreditam que democracia é o melhor sistema (in Público, 2012.01.19)

E os outros 44% acreditam em quê...??!!! Não sei se é ignorância, burrice, nostalgia, mas lá que é preocupante, é.

2012.01.19

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

MUITO BOM.


MAIS DEPRESSA SE APANHA UM MENTIROSO...

A propósito da inenarrável entrevista que Eusébio deu ao 'Expresso' no passado dia 12 de Novembro na Revista Única, transcrevem-se as declarações de Braga Borges, antigo jogador do Sporting de Lourenço Marques, disponíveis no Expresso on-line (http://aeiou.expresso.pt/antigo-jogador-desmente-eusebio=f691384#ixzz1fNGy6AmF).

"Eusébio e as suas inverdades!


Não poderia, de forma alguma, ficar indiferente à entrevista concedida pelo Sr. Eusébio Ferreira à Revista Única de 12 de Novembro último, e justifico o que acima afirmo em poucas linhas.

Eusébio iniciou-se a jogar futebol federado em 1958, nos Júniores do Sporting Clube de Lourenço Marques (SCLM), onde jogava a interior esquerdo e eu a guarda-redes. Nascidos ambos em 1942 - ele a 25 de janeiro e eu a 25 de março - pertencíamos ao mesmo escalão, por isso sei do que falo. Quando diz que, com 16/17 anos, já jogava nos séniores do SCLM, porque não existiam escalões inferiores, isso não é verdade! E relembro-o que o seu, e meu, primeiro jogo oficial foi contra o Benfica de Lourenço Marques, onde vencemos por 2-0, no escalão júnior. A foto seguinte - relativa à época 1958/59 da equipa de juniores do Sporting de Lourenço Marques, tinha ele 16 anos - desmente-o.


















ESCALÃO DE JÚNIORES – ÉPOCA 1958/59 Braga Borges - André - Lino Alonso - Flores (Gomes) - Bessa - Cunha James - Manuel António - Ashok - Eusébio - Madala



Jogámos juntos a época seguinte, 1959/60, na qual também fomos campeões de Lourenço Marques pelo Sporting (ver segunda foto):















ESCALÃO DE JÚNIORES – ÉPOCA 1959/60 Braga Borges - Leitão - Bessa - Sau - James (capitão) - Coelho - Delfim Madala - Roberto Mata - Eduardo - Eusébio - Morais Alves - Isidro

Na época de 1960/61 é que ele sobe aos seniores, já então com 18 anos. E, ao contrário do que diz, o escalão júnior existia! E o tal jogo a que se referiu na entrevista à Única, em que marcou três golos ao Desportivo de Lourenço Marques, foi como sénior. Também não é verdade que tenha chorado quando marcou ao Desportivo. Tal como a restante equipa, festejou, isso sim! E, no jogo da final, marcou os dois golos com que o Sporting de Lourenço Marques derrotou o Ferroviário, cujo guarda-redes era Acúrcio Carrelo, ex FCP. Era um tempo em que não existiam rivalidades doentias, apenas as saudáveis rivalidades desportistas.


O que eu duvido que existam são os tais irmãos engenheiros. Como conheci relativamente bem a família dele, ele que diga onde se formaram os irmãos, uma vez que na altura Moçambique não tinha universidades. Eu acho graça aos "pobres de espírito" que - sem desprimor por ninguém - julgam que ser engenheiro é chegar ao topo do Mundo.


Diz também o Sr. Eusébio que o pai foi internacional por Moçambique. Como, se Moçambique era uma província - e não uma nação? Havia, isso sim, as seleções de Moçambique e a dos Naturais da Província. Ele que diga em qual delas jogou o pai. Em nenhuma - afirmo eu!


Para o fim, reservo a parte que para mim é mais importante, aquela em que afirma: "SPORTING, CLUBE ELITISTA E RACISTA"


Se éramos um clube elitista e racista, ele que explique então porque saíram do "seu" Desportivo, para jogar no Sporting, o Satar e o Merali, que eram indianos, e o Sérgio Albasini, que era mestiço. Menciono apenas estes, mas havia mais jogadores que saíram de livre vontade, pois, como bem sabem, não existiam transferências à base de dinheiro. E, já agora, que diga também quem saiu do Sporting para o Desportivo. Eu não me recordo de nenhum - e os jogadores nada recebiam, o Sr. Eusébio era a exceção!


Clube racista, diz ele... O Sr. Eusébio é que fala em racismo. Será que se recorda? Eu avivo-lhe a memória: a dupla de centrais era composta por Satar (indiano) e Rangel (misto/chinês); o avançado centro, Maurício, era preto (para não falar do próprio Eusébio); havia ainda Morais Alves, Roberto da Mata, Madala, etc. etc. etc., todos de raças diferentes.


E porque o clube não era só futebol e integrava outras modalidades desportivas, entre as quais o basquetebol, relato aqui outro ponto que mostra bem o quanto éramos racistas. Reis Pires, basquetebolista preto, natural da Guiné e radicado na então Metrópole Portuguesa, quando cumpria o serviço militar foi transferido para Moçambique, onde recomeçou a jogar basquetebol, no Desportivo de Lourenço Marques. Mas ao fim de algum tempo quis ir jogar para o Sporting de Lourenço Marques, o tal clube que segundo o Sr. Eusébio era racista.


Racismo no SCLM? Mais uma vez o desminto. Então e quando o Sporting era convidado a participar em torneios na África do Sul (na época do apartheid) e uma das exigências para a participação era a equipa não incluir atletas pretos, o que é que os dirigentes do Sporting faziam? Não ia ninguém, declinava os convites! E, ao contrário de outros clubes, o Sporting é que era um clube racista, segundo o Sr. Eusébio...


Rivalidades? Na época, as rivalidades eram tantas ou tão poucas que, quando o Benfica foi campeão europeu, a direção do Sporting de Lourenço Marques disponibilizou veículos automóveis para que todos nós, do Sporting, pudéssemos ir para as ruas de Lourenço Marques festejar o acontecimento, o que fizemos com muita alegria e muito orgulho. É este Sporting, um clube respeitado, que engloba dirigentes, formadores, atletas e adeptos, que o Sr. Eusébio tenta denegrir? É bom que as pessoas saibam a realidade dos factos e que o conhecemos não de agora, mas de outros tempos...


A maioria dos atletas que defenderam, nas diversas modalidades, a camisola do Sporting de Lourenço Marques, felizmente ainda estão vivos e são as melhores testemunhas do que eu aqui afirmo. Muito mais haveria para dizer, mas fico-me pelo essencial.


Porque será que o Sr. Eusébio instiga ao rancor? Será para justificar o que o Benfica lhe paga? O amor à camisola não justifica tudo! E é feio "cuspir no prato onde se comeu"... Esta é uma outra forma de se ser Judas. O Sr. Camilo Antunes, o Sr. Elísio Pereira e o Vigorosa já devem ter dado muitas voltas no túmulo com tamanha ingratidão.


É que, para ser respeitado, tem de respeitar! Mostrou-nos uma faceta que lhe desconhecíamos e que, a meu ver, fragiliza a sua figura como Embaixador do futebol português. Eusébio Ferreira foi um excelente jogador, hoje confunde e diz inverdades. Não tinha necessidade! Sabes que eu tenho razão, Eusébio.".


E mais nada!


2011.12.02

quarta-feira, 29 de junho de 2011

A MIM PARECE-ME ÓBVIO SE A IDEIA É REFORMAR O ESTADO...

A ideia é simples. Como cada vez que há eleições, o Governo muda quase sempre radicalmente de estrutura orgânica, não seria sensato adoptar uma estrutura comum, com, por exemplo, dez a quinze ministérios, em áreas abrangentes e fundamentais, transversal aos diferentes projectos e partidos políticos? Assim, qualquer que fosse o partido eleito, o Governo contaria sempre com as mesmas pastas: Finanças, Economia, Justiça, Defesa, Educação, Segurança Social, Negócios Estrangeiros, Administração Interna, Saúde, Obras Públicas, Agricultura, Ambiente e Cultura, ou outras. As diferentes visões políticas, económicas e sociais de cada partido vencedor reflectir-se-iam nas diversas secretarias de Estado que cada governo desejasse criar. Por exemplo, uma secretaria de Estado dos assuntos sociais e da família, num Governo mais à direita, ou uma secretaria de Estado para a igualdade, num Governo mais à esquerda.
As vantagens, creio, seriam evidentes. Não só se poupariam alguns milhares (milhões?) de euros, com a optimização de recursos que daí inequivocamente resultaria (quer humanos, quer patrimoniais: desde a designação de novos responsáveis à mudança de instalações e de – parece ridículo, mas não é – papel timbrado, são vários os aspectos que têm de ser reorganizados cada vez que muda o Governo), como se conferiria uma estabilidade governativa que não é, nos dias que correm, nada despicienda, salvo melhor opinião.


2011.06.29

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

SEGURAMENTE

Vargas Llosa: “Seríamos piores do que somos sem os bons livros que lemos”

2010.12.08

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

NÃO?! A SÉRIO?!! QUE SURPRESA!!!


"Líder admite revés com Pongolle

José Eduardo Bettencourt defendeu-se das críticas que lhe foram apontadas, sublinhando que estava a fazer o melhor pelo clube, mas a determinada altura reconheceu que nem tudo correu bem. Ao que o nosso jornal sabe, o líder admitiu que o investimento realizado, por exemplo, na contratação de Sinama-Pongolle foi um revés."
in Record, 30 de Setembro de 2010
PS - Isto é para não ter de desabafar sobre o que me vai na alma acerca das medidas de austeridade comunicadas ontem ao país pelo nosso PM...

terça-feira, 7 de setembro de 2010

sexta-feira, 9 de julho de 2010

A CHINA EM ITÁLIA

"Lo Scopone Scentifico" (1972), de Luigi Comencini. Vi este filme in illo tempore, recordo-me mal da história, mas lembro-me que andava à volta de um jogo de cartas, a Scopa, creio. O jogo, no filme, é uma metáfora da desigualdade social que à data (à data…?) lavrava por Itália (estamos em 1972, qualquer filme que se preze tem de conter a sua quota parte de denúncia…), e lembro-me sobretudo da crueldade com que o filme termina, quando depois de ter tudo na mão, o miserável casal de italianos (Silvana Mangano e Alberto Sordi), para quem aquele jogo pode constituir um passaporte para uma vida melhor, acaba, movido pela cupidez, derrotado e humilhado por um golpe de infortúnio, perante a completa indiferença e desprezo da rica americana (Bette Davis), que uma vez por ano, num misto de opulência e ociosidade, abre a sua casa ao povo, para se dedicar ao tradicional jogo de cartas. Não sei porque me lembrei agora deste filme, mas desconfio que o mesmo está na génese da minha antipatia por casinos e jogos a dinheiro. Não gosto, acho que trazem ao de cima toda a estupidez humana.

2010.07.10

quarta-feira, 7 de julho de 2010

MAIS DO MESMO

Bem, parece-me evidente que estes dirigentes do Sporting devem ser responsabilizados. E quando digo responsabilizados, não me refiro às eventuais repercussões na esfera directiva, leia-se serem corridos nas próximas eleições, refiro-me, isso, sim, a responsabilidade civil pelos actos praticados no exercício do seu mandato. Não há outra forma de dizer as coisas. Esta direcção, na qual votei (e cuja linha sempre defendi, desde Roquette), no curto período que medeia desde que tomou posse até hoje, conseguiu superar todas as expectativas, para baixo, claro. Depois de pagar 6,5 milhões pelo Pongolle, num acto de fuga em frente perfeitamente irracional, resolveu, 1) segundo a CMVM, 2) a acreditar nos jornais, vender alguns dos melhores jogadores da equipa ao desbarato. 11 milhões por João Moutinho, nas circunstâncias que se conhecem, 5 milhões por Izmailov e 5 milhões por M. Veloso, segundo a comunicação social, quando há menos de um ano, qualquer destes jogadores valia seguramente mais. E não me venham dizer que o mundo mudou, que o mercado arrefeceu, e etc., porque não foi assim há tanto tempo que compraram o francês ao A. Madrid por uma quantia perfeitamente inusitada. E vender jogadores com muito ainda para dar para ir comprar jogadores de 2.ª linha (Pongolle? Valdés?) ou em fim de carreira (Maniche) é no mínimo incompreensível. Depois do descalabro do ano passado, do qual está isento Costinha, mas não Bettencourt, temos novamente um defeso marcado pelo desacerto e pela falta de estratégia, circunstâncias que afastam os adeptos e não concorrem, seguramente para a tal “galvanização” da massa associativa a que o presidente do clube diz querer assistir. Não é vendendo jogadores da casa e deixar fugir outros como Hugo Viana (que, com alguma probabilidade acabará no Benfica ou no Porto), porque não há dinheiro, e depois desbaratar o pouco que há em jogadores banais, a maior parte desconhecidos dos adeptos, que se entusiasma seja quem for. Enfim, infelizmente, é hoje consensual que a equipa do SCP é, qualitativamente, inferior à dos seus principais adversários, e todos os caminhos apontam para que a situação não se inverta, antes se agrave, com todas as implicações que daí advêm. Não sei, por exemplo, que peso tinha nas receitas a venda de camisolas de jogadores como Moutinho ou Veloso, mas duvido que a venda de camisolas dos reforços possa colmatar a perda. São demasiados actos falhados, más contratações, gastos absurdos, reformulações constantes na estrutura. E se do ponto de vista da gestão orçamental, pura e dura, não auguro nada de bom, no aspecto desportivo, as coisas não são seguramente melhores. O sinal que passou, com o “caso Moutinho”, é grave. De ora em diante, ficámos a saber que uma notícia num jornal é suficiente para dar cabo de um plantel. Não vou entrar em teses mais rebuscadas, que vi defendidas por outros, não por mim, como as de que Costinha estaria mandatado por Pinto da Costa ou que o intuito daquele é afastar todos os jogadores que não são representados por Jorge Mendes, teses que me parecem, francamente, despropositadas, mas não nos atirem areia para os olhos. Maçãs podres??? Segundo o que resulta da leitura dos jornais, o Moutinho, após a insidiosa notícia da braçadeira de capitão, terá pedido a intervenção do Director Desportivo, que, alegadamente, a terá negado. A mim, parece-me que é para isso, também, que ele terá sido contratado, para defender os jogadores do grupo de trabalho sempre que estes, mal ou bem, se sintam atingidos. E não para se demitir das suas funções. É que com a sua (in)acção, precipitou esta situação, lamentável a todos os níveis. E o mais triste é que em vez de uma posição de força perante a reacção do jogador, que, alegadamente, perante a resposta de Costinha se terá recusado a treinar, a direcção do SCP tenha capitulado. É triste, muito triste, mas alguém imagina o Pinto da Costa a ceder assim…? Nem em sonhos.

2010.07.06

segunda-feira, 5 de julho de 2010

DERAM CABO DISTO TUDO

Desde que o ex-jogador do FCP Costinha assumiu as funções de Director Desportivo do Sporting Clube de Portugal, os casos sucedem-se a bom ritmo. Primeiro, o Izmailov, agora, o Moutinho, provavelmente a seguir o Veloso. A culpa não é seguramente só dele, os referidos jogadores também terão a sua quota-parte de responsabilidade, e, above all, aquele presidente que parece falar de mais e pensar de menos.
Vamos por partes. O Presidente. Aparentemente, com provas dadas na banca, com um passado de sportinguismo acima de qualquer suspeita, com uma passagem meritória pelo dirigismo no SCP, José Eduardo Bettencourt reunia, à partida, todas as condições para ser um bom presidente. Infelizmente, a realidade é outra. De futebol não percebe nada, já se viu. Três directores desportivos desde que tomou posse há cerca de um ano, contratações ruinosas sem fim à vista (outra vez, o Pongolle…), agora o caso Moutinho. Trocar um internacional A, com 23 anos, formado no SCP, capitão de equipa e putativo símbolo do clube por 11 milhões de euros + um jogador cujo único jogo que fez pelo FCP este ano foi nos 5-0 com que o Arsenal brindou os tripeiros , é, no mínimo, ridículo (alguém imagina o FCP a trocar o Raul Meirelles pelo, sei lá, Paulo Renato ou outro qualquer jogador de 5.ª categoria do plantel do SCP? Por amor de Deus!!). São estas medidas de gestão que fragilizam e subalternizam o SCP e não há cá palavras indignadas sobre o carácter deste ou daquele que o apaguem. A facilidade com que uma notícia do pasquim do Benfica cria instabilidade no SCP é assustadora. E nessa ocasião, como em tantas outras, o Presidente do Sporting, em vez de defender o clube e os seus jogadores e atacar, quem de fora, faz jogo sujo, cai na esparrela. Lamentável.
O Director Desportivo. O Costinha nunca foi propriamente um modelo de sportinguismo, mas até admito que um profissional com aquelas funções não tenha de o ser. Mas exige-se no mínimo algum bom senso. E a falta deste, que ressalta desde que exerce aquelas funções, traduzida em casos como o de Izmailov ou agora de Moutinho, prenuncia que nada de bom vai sair deste consulado. A sensação que tenho é que o Costinha tem saudades do protagonismo que a carreira de futebol lhe trouxe e que não descansa enquanto não limpar o balneário de jogadores que lhe façam sombra. De medidas acertadas ou contratações de jeito, não me recordo nem uma.
O ex-capitão. Sobre a atitude do João Moutinho nem me quero alongar. Claro que ele é profissional, claro que ele pode ir para onde quiser, mas para quem como ele que ganhava o que ganhava, exigia-se um bocadinho mais de humildade e gratidão ao clube que o formou. Depois da cena lamentável que protagonizou há dois anos, depois de ver o seu ordenado revisto (e bem), era expectável outra atitude.
Mas estava nas mãos dos dirigentes do meu clube evitarem estas cenas. É para isso que lá estão, para defender os interesses do clube que representam, não para darem cabo dele. E cheira-me que sobre estes, se continuarmos por este caminho, não poderá senão dizer-se um dia mais tarde que deram cabo disto tudo.

2010.07.04

quarta-feira, 30 de junho de 2010

OS MADRAÇOS *

Os madraços. Eu propunha que doravante e para todo o sempre, a Selecção Nacional fosse designada por ‘Os Madraços'. Soa bem, provavelmente o povo ignaro vai achar que tem a ver com marinheiros, navegadores, infantes, conquistadores e toda aquela panóplia foleira de designações associadas à “gesta pátria” sempre que se avizinha um qualquer evento futebolístico de monta. É que se o folclore à volta da selecção irrita bastamente, mais irrita a absoluta falta de profissionalismo de alguns (não todos) daqueles tipos que por lá andam, pagos a peso de ouro e com atitudes de meninos birrentos que nem no jardim-escola do meu filho. Irritam os tiques de vedetismo, os desabafos de quem não joga de início ou de quem não chega a jogar, a falta de liderança deste treinador, o outro pateta a fingir que come hamburgueres, tudo aquilo é mau. E como não poderia deixar de ser, lá viemos corridos da África do Sul, com a consciência tranquila de “que não fizemos nada que nos envergonhe”. Depois de terem andado a bater no brasuca (porque era brasuca? Porque embirrou com o Baia?), que em três competições nos levou a uma final e a umas meias-finais, sempre quero ver quem é que tem coragem para defender a continuidade do Professor, que até pode ser uma excelente pessoa, um óptimo treinador, um melhor adjunto, mas seguramente não pode mais continuar a ser seleccionador nacional.

* [adj. e s.m. Que ou aquele que é dado à ociosidade; indolente, preguiçoso]

2010.06.30

segunda-feira, 3 de maio de 2010

I HAVE A DREAM...

E já fiz uma promessa. Se o Cêlêbê perder com o Rio Ave e o Braga ganhar na Madeira, juro que vou a Fátima. Quero dizer, a Marrazes, que é ali perto e é onde fica o 'Tromba Rija'. Pego no carro e lá vou eu, em peregrinação, eu e mais uns crentes como eu, com quem já combinei encher a pança, na eventualidade - ainda que, infelizmente, pouco provável, é certo - da feira do melão se deslocar para os lados da Luz. Cross my heart.
2010.05.03

sexta-feira, 30 de abril de 2010

NÃO...?

Não que eu seja um grande entendido na matéria, que não sou, mas porque é que não existe uma agência financeira europeia, pública mas independente, que esteja acima de qualquer suspeita e se substitua às Ficth, Standard & Poor’s, Moody’s, agências de rating americanas, que já foram, nalguns casos, acusadas judicialmente, nos próprios EUA, de terem contribuído para a crise, por terem, alegadamente, favorecido “ratings”…? Não sei, digo eu, é a minha opinião, pode haver outras.

2010.04.30

terça-feira, 20 de abril de 2010

E EU ACRESCENTARIA “E ESTE GAJO É DOS OLIVAIS!!!”

Numa época em que os atletas profissionais do clube de futebol ‘FC Barcelona’ se queixam porque têm de percorrer de automóvel os pouco mais de 700 kms que separam Barcelona de Milão, é de destacar (seria sempre de destacar, de qualquer modo), o feito alcançado por João Garcia, que se tornou, desde ontem, o décimo alpinista da história a conseguir subir as catorze montanhas com mais de oito mil metros de altitude existentes à face da Terra, sem recurso a carregadores de altitude nem garrafas de oxigénio, como muito bem destaca David Marçal, em

Fantástico. Muitos parabéns!

2010.04.20

GANDA FESTA MAS DÓI-ME TUDO...




(os meus agradecimentos aos autores das fotos e do filme)

2010.04.20

quinta-feira, 15 de abril de 2010

GANDA FESTA!


É já no próximo Sábado. Bora lá, malta, desenferrujar as articulações.

2010.04.15

SPORTING SEMPRE.

  1. Uma vez mais venho falar de bola. Cada vez tenho menos para dizer ou vontade de o fazer e nesta matéria, ainda menos, atenta a má época que o SCP realizou neste último ano. Mas há coisas que me irritam sobremaneira e que me impedem de passar ao largo. Em primeiro lugar, a chegada do Costinha. Depois da estrepitosa passagem de Sá Pinto pelo cargo, esperava-se que viesse alguma bonança. Mas não só escolheram um ex-jogador do FCP (ainda que, claro, todos são profissionais, não se podem fazer julgamentos antecipados, etc., etc.) que agora se diz sportinguista de pequenino, como os primeiros dias à frente do departamento de futebol têm demonstrado que Costinha tem ainda muito caminho para percorrer se quer de alguma forma ficar associado à história do SCP, ou, pelo menos, fazer um bom trabalho. A verdade é que temo o pior. Bem sei que metade do que a imprensa anuncia tem de, no mínimo, ser empolado, quando não é, pura e simplesmente, inventado, mas há coisas que não entram. A questão com Izmailov não prenuncia nada de bom. Não gostei de, a esse respeito, ouvir demasiadas vezes o Costinha, como não gosto também de ler que o novo director do departamento de futebol do SCP tem uma dívida de gratidão para com este ou aquele treinador e que tem relações privilegiadas com este ou aquele empresário. Há alguma dúvida que o SCP é muito maior do que isto?
  2. Do jogo contra os lampiões nem falo, não vale mais a pena. Nem vou discutir os méritos do cêlêbê na mais que provável conquista do campeonato. Mas falo, e nisso estou com o Costinha, da expulsão, fácil e eficaz, do Izmailov no jogo anterior (e que falta ele nos fez) e da expulsão do JPereira contra os mesmos lampiões e do critério diferente usado com o Luisão no jogo de 3.ªf, ou com os inenarráveis David Luiz e DiMaria, que passa a vida a dar cacetada, um, a atirar-se para o chão, o outro, mas que são incensados como “the next big thing” pelo órgão oficial de comunicação do cêlêbê, esse pasquim em que se tornou “A Bola”.
  3. Infelizmente, não posso deixar de assinalar que, tal como previa, não só o Pongolle foi caro como se revelou o “flop” como não tenho dúvidas, tal como escrevi na hora em que se foi embora, que veremos o Paulo Bento sentado no Dragão na próxima época.

2010.04.15

segunda-feira, 1 de março de 2010

ASSIM SIM.

Depois de os últimos posts terem abordado a péssima fase que o meu Sporting atravessou nestes tempos mais recentes e mesmo correndo o risco de este blogue estar cada vez mais reduzido ao futebol (falta-me tempo para tudo, até para escrever…), não poderia deixar de assinalar a vitória de ontem, 3 – 0, sobre o FCP.

Foi uma vitória clara, limpinha e justa, como (pasme-se!) salientou o Prof. Jesualdo, num assomo de sinceridade que só lhe ficou bem. E mais uma vez, se necessário fosse, se prova que a melhor (eu quase que diria única…) medida de gestão, em matéria de recursos humanos (não, estava a ser injusto, a contratação do Pedro Mendes foi também uma boa medida) foi a decisão de não vender o passe de Izmailov. Foi penoso ver como para pagar o Pongolle (enquanto não me provar em campo que vale 6 milhões, continuarei a cobrar, não ao jogador, mas a quem decidiu pagar tanto dinheiro por um jogador que não deu nunca provas que vale metade sequer), e, ao arrepio do que era notoriamente a sua vontade, quiserem (quem, alguém me diz?) empurrar o russo de Alvalade. Um jogador que, para quem como eu não conhece senão o que vê em campo, é um exemplo de profissionalismo (alguém se lembra de o ouvir reclamar seja do que for? Alguém se lembra sequer de o ouvir falar…?), que se propôs não receber enquanto estivesse lesionado, que joga e faz jogar como poucos, que tem técnica para dar e vender, que guarda a bola como ninguém, que marca golos de bandeira (só ao FCP já marcou pelo menos três, e todos fora da área), é um jogador para guardar, acarinhar e não despachar a troco de milhões nenhuns. Mas ontem não foi só Izmailov. Foram todos, todos sem excepção, o que não deixou de ser bonito. O Yannick, o Liedson, o Grimi (até o Grimi…!), o Miguel Veloso (que grande jogador está), fartaram-se todos de jogar contra um FCP que, há muito que o digo, está longe do que foi recentemente. Valeri, Belluschi, Tomás Costa, Mariano, e mais não sei quantos sul-americanos (excepção feita ao Falcão e ao Farias que são, ambos, belíssimos pontas-de-lança) de 2.ª escolha, não têm qualidade para ali jogar. E mais não me alongo porque também não me interesso muito por esse tema. Queria apenas salientar que se o FCP foi macio (fez o quê, um, dois remates, durante todo o jogo?), o Sporting foi coeso, sólido, eficaz. Muito bom. Já tinha saudades.

2010.03.01

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

POIS.

Se chegou a hora de ganhar, então é tempo de mudar. De mudar de jogadores, de treinador, de dirigentes, quiçá, mas, sobretudo de mentalidade e de atitude. O que se tem passado no nosso clube nos últimos tempos é verdadeiramente inaudito. São inauditas as decisões de contratar jogadores que não têm qualidade para jogar em nenhuma equipa da 1.ª liga, quanto mais no Sporting Club de Portugal, que costumava ser um clube de eleição, para onde qualquer profissional queria ir. E se até aqui a política do "custo zero" era discutível - porque se um ano sem investir ou investir pouco não faz grande mossa, sucessivos anos sem investir afectam, e de que maneira, a qualidade de um plantel, que hoje, custa-me dizê-lo, é inferior a quatro ou cinco equipas da 1.ª liga - o que dizer da decisão mais recente de comprar por mais de € 6 milhões de euros um jogador como Simana-Pongolle, cujas características estão longe de corresponder às necessidades do plantel. Depois de Caicedo, Angulo, Purovic, Bueno, Pinilla, Alecsandro, Deivid, (para já não falar em Koke, Motta, ou Nalitzis), começa a ser difícil de acreditar na excelência do trabalho desenvolvido por quem deve ser profissional na gestão de recursos humanos. Mais do que de uma pessoa, é de toda uma estrutura que neste momento o SCP carece, que o torne imune às constantes mudanças a que infelizmente o clube está sujeito. Dói muito saber que até os dirigentes não querem ficar por mais de um mandato, quanto mais os jogadores.

Enfim, fica aqui o desabafo.

Saudações leoninas.

(resposta remetida hoje ao email que recebi do SCP a propósito do jogo de amanhã e que dizia 'é hora de mudar', como se a puta da responsabilidade por aquilo estar no estado em que está, fosse minha)
2010.02.24

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

COMEÇA MAL, O ANO

Ainda que nestas coisas (da bola) seja sempre um risco opinar prematuramente, não deixo, porém, de o fazer.

Em primeiro lugar, o Pongolle. Espero enganar-me, mas mais uma vez tenho a sensação (corrijo, tenho a certeza) que voltámos a dar um tiro ao lado, com consequências bem mais gravosas do que as falhadíssimas contratações do Verão. É que 6,5 milhões de euros, que saíram sabe-se lá de onde, por um jogador suplente do Atlético de Madrid é muito dinheiro e parece-me a mim, muito mal empregue. O dito jogador não impressiona, não tem estampa física, como se costuma dizer, nem pinta de ponta de lança. É evidente que estas apreciações valem o que valem e podem não ser muito objectivas mas lá que me cheira que enfiámos um barrete e grande, cheira. Um francês que não pegou em Liverpool, onde até o Abel Xavier foi titular, nem no Atlético de Madrid, vem para Alvalade fazer o quê? Pontas de lança eram o Acosta, o Jardel, o Liedson ou até o Derlei, tudo jogadores com escola. Eu pensava que era impossível descer mais, depois de Motta, Koke (alguém se lembra destes?), Pinilla, Bueno, Purovic, Tiuí, Caicedo, jogadores que faziam o Silva, o Deivid ou o Alecsandro parecerem fantásticos, o que evidentemente não eram. E isto só para falar nos anos mais recentes. É assim tão difícil, caramba?! Insisto, qualquer equipa da 1.ª divisão tem um avançado brasileiro melhor e mais barato. Enfim, temo verdadeiramente o pior.

O João Pereira. Há jogadores que por mim nunca vestiriam a camisola do Sporting. Este é seguramente um deles. Nunca me esquecerei da cena manhosa que esta criatura protagonizou e que nos custou o acesso a uma final da Taça de Portugal, ao fingir uma agressão do Hugo Viana, o tal que não presta para o Sporting, mas brilha em Braga.

O Mexer. Quem??? Por amor de Deus…

Por outro lado, mas porque raio ainda lá estão o Caicedo, o Pedro Silva, o Postiga, o Grimi, o André Marques, o Caneira (bom elemento no balneário, supostamente, mas para isso está lá o Paulinho)…??? Não chega já…?? Façam um favor a todos e demitam-nos, com mais do que justíssima causa, nunca ouviram falar em desadequação ao posto de trabalho? Irra, o que é demais é demais.

2009.12.27

domingo, 15 de novembro de 2009

OBRIGADO

Não tenho dúvidas que alguma coisa tinha de ser feita, a situação começava, de facto, a ser insustentável. Mas tenho pena. Tenho imensa pena. Ainda que, voluntaria ou involuntariamente (a culpa do Sporting não ter dinheiro para mais não é, seguramente, dele), o Paulo Bento tenha acabado por contribuir para este estado de coisas, ao aceitar jogadores que não têm classe para o Sporting, como o Caicedo, o Angulo, o Pedro Silva ou o Grimi, em detrimento de bons jogadores que, com alguma probabilidade, gostariam de jogar em Alvalade, como, por exemplo, o Hugo Viana ou o Derlei, a quem, não sei muito bem quem, não quiseram pagar mais uns cobres que foram (e vão!) parar aos bolsos daqueles que foram contratados. Ainda assim, lamento imenso que tenhamos chegado aqui, tenho a certeza que o PB vai ser feliz noutro lado, e receio que seja já no próximo ano no FCP, porque a convicção e a verticalidade, por vezes confundida com teimosia, com que sempre pautou a sua actuação em Alvalade, só podem ter o sucesso como destino. E em Alvalade esteve perto disso, em quatro anos, ganhou duas taças de Portugal e duas Supertaças e só não foi campeão porque um árbitro e um fiscal-de-linha mal-intencionados não quiserem ver o que tinham obrigação de ver, tendo ficado assim, sempre, em 2.º lugar, o que não sendo excelente, não é de maneira nenhuma despiciendo, em face do que são hoje as depauperadas finanças do SCP. Por isso, presto aqui, a minha singelíssima homenagem a um homem que tenho pena que saia do meu clube, sobretudo nas condições em que o faz, sendo certo que ele próprio saberá que terá errado por vezes, mas todos sabemos que também nós erramos tantas e tantas vezes. Subscrevo assim as palavras do José Eduardo Bettencourt que disse, e bem, que o PB ficará “forever” no coração dos sportinguistas. E subscrevo também o que diz o AA no http://bolaseletras.blogs.sapo.pt/77221.html quando dirige “Uma palavra para os que se dizem sportinguistas e vão a Alvalade para vaiar ou para darem uso aos brancos lencinhos. Tenham vergonha, vocês não são sportinguistas, são uns abutres de merda. Fácil é torcer pela equipa na mó de cima, difícil e digno de um adepto do leão é apoiar sempre (criticando, sim, dando a opinião, sim, mas nunca atacando o que é nosso de forma meramente destrutiva). You will never walk alone, rapazes.”. A hora é de tristeza, mas até na tristeza, o Paulo Bento mostrou dignidade e carácter. E se não fosse por tudo o resto, só por isso, todos nós, sportinguistas, lhe devemos um obrigado.
2009.11.06

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

UM HOMEM BOM QUE ESCUSAVA DE TER MORRIDO - II

Como disse o meu amigo A., com tanto filho da puta para morrer, porque raio tinha de morrer o António Sérgio?! Que merda.

2009.11.02

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Ó ZÉ MANEL...

A propósito das alegadas escutas ao PR por parte do Governo, e na sequência do episódio do email que o editor do Público, Luciano Alvarez, enviou ao correspondente da Madeira, Tolentino da Nóbrega, o director daquele jornal, José Manuel Fernandes, veio dizer que o jornal está sob escuta e que esta teria sido ordenada pelo Primeiro-Ministro, de quem depende o SIS, serviço que supostamente se encarrega de espiar o Público e que tal situação vem «confirmar as suspeitas do Presidente da República» de que estaria a ser vigiado pelo Governo.

Mais disse ainda JMF que não obstante não ter lido o email a informar que a iniciativa de tornar público o caso das escutas telefónicas feitas à Presidência da República teria partido de Cavaco Silva, a referida mensagem referia-se a uma “discussão natural entre um director, um jornalista e um editor”, mas que a outra parte “não corresponde ao seu conteúdo exacto”.

É caso para perguntar se não leu o email, como pode saber que parte do mesmo “não corresponde ao seu conteúdo exacto”...?
2009.09.18

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

ORA NEM MAIS


O texto não é meu, foi o António Rodrigues, um bom amigo, ex-boavisteiro, quem o escreveu e não podia estar mais de acordo (enfim, tirando a parte do Simão e da Mónica...).

"Epa, não resisto a uma análise a quente do Dinamarca - 1, Portugal - 1.
Conclusão nº 1, e que para mim é mais ou menos uma novidade: O Carlos Queirós é paneleiro*.
(*) Entende-se neste contexto, um paneleiro como aquele que não tem tomates, que lhe falta coragem, não aquele que caga para dentro (a esse respeito não tenho, nem quero ter, informação para fazer esse tipo de juízo em relação ao mister Queirós).
Táctica do Queirós: os dinamarqueses estão habituados a marcações duras na defesa, logo vou jogar sem pontas de lanças, com 2 gajos a fazer a diagonais, e outros a vir de trás.
Tudo muito bem se:
1. os gajos que viessem de trás soubessem marcar golos (veja-se logo no 2º minuto, a jogada em que o Meireles aparece à entrada da pequena área, a bola vai ter com ele, ninguém sabe bem como, e ele nem rematou tal o deslumbre. Se fosse o leves**, parava a chicha e zás trás, petardo lá pa dentro).
(**) leves = aquele que resolve (quando o metem a jogar) = Liedson
2. os gajos que viessem fizessem as diagonais soubessem marcar golos (eu gosto do Simão, é bom homem, pai de família, vem de uma boa escola, mas foda-se, se ainda não aprendeu a marcar golos dentro da área à ponta de lança, não é agora.
Vai ser consensual o facto de termos feito uma grande primeira parte. O caralho! Quando Portugal começa a jogar bem, a criar muitas oportunidades, e não marca, começa logo a cheirar a merda. E o paneleiro do comentador da tvi*** vem dizer que a Dinamarca teria sorte se chegasse ao fim da primeira parte empatada. 30 segundos depois, uma batata lá dentro.
(***) Este, mesmo sem dados, tenho a certeza que mete as mudanças com o cú.
Eu gosto dos nórdicos. Temos a mania de dizer que são toscos, tal e tal. Epa, a lógica é: para ganhar um jogo é preciso marcar. Então antes de nos armarmos em putas, vamos aprender a correr, a centrar e a rematar.
E porque razão o sr. queirós tirou o Meireles e o Tiago? Epa, eu detesto brazucas. Tirasse o Pepe, caralho****.
(****) Classifica-se como brazuca qualquer nativo da nossa ex-colónia da América do Sul que, sendo convocado para jogar por Portugal, joga mal (O Pepe é brazuca, o Deco e o Liedson são tão ou mais portugueses que a Amália).
E não entendo o que é que os seleccionadores têm contra a Mónica*****?
Digam o que disserem, mas a Mónica já salvou Portugal inúmeras vezes. É forte psicologicamente, coisa rara nos nossos jogadores.
(*****) Nome comum de Nuno Gomes, esse grande homem, pai de família e também de uma grande escola.
Enfim, consola-me saber que as bestas dos dirigentes do benfica vão, mais cedo ou mais tarde, mandar Jesus, o exterminador, embora. Talvez aí arranjemos um bom seleccionador.
abraços de um ex-defensor de Carlos, o paneleiro Queirós
"

O QUE ANDAM AS FAZER AS EDITORAS NACIONAIS…?








2009.09.06

HILARIOUS BASTERDS


Não sou, nunca fui, um grande fã do Tarantino. Gosto bastante do ‘Reservoir Dogs’, acho o ‘Pulp fiction’ um bom filme, com óptimos diálogos e belíssima interpretações bem como uma excelente banda sonora, mas a filmografia dele depois disso não me enche de todo as medidas. São referências a mais, aos ‘black exploited movies’, aos filmes de artes marciais, aos filmes de terror de série B, aos anos 70, tudo coisas que me dizem pouco em termos de cinema.

Tenho, no entanto, de admitir que gostei imenso do último filme, ‘Inglorious Basterds’. Depois de ler não sei quantas críticas e alertado por pessoa que considero, lá fui, preparado para a interpretação livre da história de que o filme deita mão e para muita parvoíce. Foi, por isso, com surpresa que cheguei ao fim do filme agradavelmente surpreendido. Pese embora o pouco rigor histórico, que, aliás, não constituía sequer uma preocupação para o realizador (o que é de louvar, antes isso do que recriações manhosas à la ‘Valquiria’, em que o Tom Cruise faz um Stauffenberg tão credível como uma bola de futebol), o filme tem momentos absolutamente hilariantes. Registo os diálogos, óptimos (muito boa a conversa entre o ‘basterd’ inglês e o oficial das SS na taberna), as interpretações, quase todas soberbas (o Brad Pitt a fazer de italiano é genial) e o argumento, sólido, sem desfechos parvos e volte-faces idiotas, tão ao gosto do cinema americano. Gostei.

2009.09.06

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

SÓ PODIA SER (AAAAAARGH, QUE NOJO, BEEUUUURK)!!!


in http://bolaseletras.blogs.sapo.pt/55939.html
(obrigado, pequenino, por mais esta pérola!)

2009.08.16

O JAMAICANO VOADOR


Harald Schmidt, Heike Dreschler, Ludmila Kratochvilova, Patrik Sjoberg, Javier Sottomayor, Daley Thompson, Serguey Bubka, Sebastian Coe, Michael Johnson, o Mamede e o Lopes e tantos outros. Desde puto que gosto à brava de ver atletismo e de seguir os campeonatos do mundo/jogos olímpicos com devoção. Tempos houve até em que sabia de cor os hinos nacionais e os recordes de algumas das provas, como os 100 metros ou os saltos à vara e em comprimento, só para não parecer demasiado esquisito. A este respeito, não podia, então, deixar de assinalar aquela que, em minha opinião, foi a prova de atletismo mais fantástica que já vi em toda a minha vida, a dos 100 metros, masculinos, que teve lugar neste Domingo. Com cinco atletas a correrem em menos de 10 segundos, o destaque não pode deixar de ir inteirinho para Usain Bolt, o jamaicano voador que correu aquela distância em 9,58s! Não só retirou 0,11s ao até então recorde do mundo, que já lhe pertencia, como bateu por mais de 0,10s toda a concorrência. Simplesmente fantástico!

2009.08.16

UM BOM LIVRO



Numa época em que todos são “escritores” e em que tudo se edita, sabe bem ler literatura a sério. Refiro-me a Ivo Andric, um autor nascido no século passado na Bósnia, então parte do Império Austro-Húngaro, e que, não obstante ter sido prémio Nobel em tempos, era-me completamente desconhecido até há pouco tempo. São três, creio, as obras editadas pela Cavalo de Ferro (que, segundo sei, está com problemas financeiros ou afins, o que torna difícil a sua difusão), “O Pátio Maldito”, “A Ponte sobre o Rio Drina” e “A Crónica de Travnik”. Depois de ter procurado sem sucesso na FNAC, na Bertrand e em mais não sei quantas livrarias, lá encontrei, numa livraria simpática que descobri algures na Rua das Amoreiras, o último dos três, “A Crónica de Travnik”, um belíssimo livro, escrito em 1945, “um romance épico sobre o império Otomano na véspera das invasões napoleónicas” (pode ler-se na contra-capa). E quem quiser saber mais sobre o livro, que o leia.

2009.08.12

quarta-feira, 6 de maio de 2009

FACEQUÊ?

Sei que não sou o gajo mais moderno do mundo, mas também não sou propriamente da idade da pedra lascada. Sei funcionar com um I-Pod, falar no Messenger e tenho até um blogue. Mais, fui há uns tempos adicionado no Facebook e consigo até manter uma conversa on-line por esta via.

Isto vem a propósito deste novo fenómeno computo-relacional (não confundir com relações com senhoras de cama incerta), as chamadas redes sociais. Facebooks, twitters, linkedins, e afins, são nowadays (fica sempre bem meter uma palavrinha em inglês para demonstrar mundanidade), o sucedâneo do que no meu tempo (lá está…) eram os ‘pen-pals’. Gente com quem falamos de vez em quando sem grandes obrigações, que nos fazem sentir muito apreciados porque toda a gente nos quer adicionar. Eu digo, desde já, que nunca adicionei ninguém. Sou assumidamente um mal-educado porque não respondo a nenhum pedido, quiz ou sei lá mais o quê daquelas coisas com que diariamente sou abordado (provavelmente, com que era…a partir de agora). Sob pena de vir um dia mais tarde a engolir estas palavras, acho que o Facebook, em particular, é uma espécie de feira de vaidades com que as pessoas se entretêm, demonstrando uns aos outros quem tem mais amigos e sobretudo quem tem mais amigos estrangeiros (há lá coisa mais chique do que ter uma amiga italiana ou vietnamita?). Mas do que eu gosto mais é do pretexto que aquilo serve para ver e estar com pessoas com quem não falamos há anos. A mim parece-me (corrijam-me se estiver enganado) que se não os vemos há anos, por alguma razão será… E “os temos de marcar um almoço” e os “também conheces o não sei quem???”, mais os “ai o mundo é mesmo pequeno!” que eu já tive de ler…

Enfim, vou mas é comer que tenho fome.


2009.05.06

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

LIEDSON, O MAGNÍFICO


Faltam adjectivos para o qualificar. De todos os jogadores de futebol que ao longo dos anos tenho visto jogar em Alvalade, Liedson é, sem grandes dúvidas, um dos melhores e mais completos avançados que por lá têm passado. E por lá, já vi jogar, nomes tão grandes como o Jordão, o Manuel Fernandes, o Acosta ou o Jardel, só para citar aqueles que jogam na mesma posição. Mas como o Liedson, vi poucos. A raça, a regularidade, a inteligência e a facilidade com que marca golos, fazem dele um jogador temível para qualquer adversário, como provam os mais de 130 golos marcados desde que chegou a Portugal, em 2003/04.

Mas, acima de tudo, o que faz dele um ídolo para nós, sportinguistas, é a sua propensão inata para marcar ao SLB. Em 12 jogos contra os lampiões, foram já 10 as batatas com que brindou os vermelhuscos. E isso, meus amigos, é a suprema qualidade que todo o ponta-de-lança ao serviço do Sporting deve ostentar, porque não há alegria igual, em matéria futebolística, do que ganhar ao cêlêbê.

2009.02.23

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

PRÉMIO “DERAM CABO DISTO TUDO”

Hoje, sou a única na freguesia a tecer, ninguém mais quer isto porque é muito mal pago. Eu vejo isto tudo com muita tristeza. Vieram os chineses e deram cabo disto tudo.

Maria Manuela Resende, reformada, 67 anos, in http://www.jornalbeiravouga.com, 2008.06.02

2009.01.16

O BERLUSCONI AGRADECE QUE ELA NÃO SEJA ITALIANA, EU CÁ GOSTAVA QUE ELA FOSSE PORTUGUESA


Gosto da Carla Bruni. Além de inegavelmente bonita, tem também uma bela voz e canta bem. Gosto do ar sereno com que pega na guitarra e canta aquelas cançonetas delicodoces que não maçam ninguém. Gosto mais quando ela canta em francês, talvez porque já são tantas as gajas giras que cantam em inglês, e o francês, nela (e nas mulheres bonitas, em geral), tem algo de sensual.

2009.01.16

OS DIAS DA RÁDIO

Desde que passei a utilizar o meu carro para me deslocar de manhã para o emprego, voltei a ouvir rádio regularmente, o que não fazia desde os tempos de faculdade em que estudava ao som do ‘Som da Frente’ do António Sérgio.

Gosto, em especial, de ouvir a Radar, a rádio da moda daqueles que dizem não gostar de música da moda (como eu). Gosto igualmente de ouvir o Camilo Lourenço, esse pedagogo do “economês para o povo”, no ‘Money-Box’, que passa no Rádio Clube Português às 8h45, e era com gosto que ouvia o Pacheco Pereira perorar sobre os assuntos mais díspares, no ‘Virus’, tb no RCP, às 9h00 e que, aparentemente, foi suprimido do mapa.

2009.01.16

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

SÓ NÃO TEM A MINHA ALTURA

Da autoria de um grande (salvo seja...) sportinguista, adepto da boa literatura e da comezaina, filho dos 'Olivais, Terra Mítica', e em tempos fascinante e misterioso como eu, eis um blogue que vale a pena ler, http://bolaseletras.blogs.sapo.pt/.
De uma boa amiga, outro que vale a pena visitar, http://pombamarela.blogspot.com/.

2008.12.28

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

ONDE É QUE ISTO VAI PARAR?

Ontem, quando cheguei a casa, após mais um dia de trabalho árduo, abri a televisão e dediquei-me ao zapping. Em apenas 20 m, tempo que mediou entre o sofá e a cama, contei, entre telejornais e seriados americanos, 12 cadáveres, 1 casamento entre dois homens, 93 assaltos a bombas de gasolina, 2 mães lesbianas, 23 suspeitos de pornografia infantil, o Pinto da Costa e o Luis Filipe Vieira e 1 divórcio gay. Que raio de mundo, este!

2008.09.04

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

SE EU FOSSE JORNALISTA...

... de 'A Bola', escreveria, a propósito do Cêlêbê-Fêcêpê, títulos como 'Rolando sobre um ninho de cucos', 'Almirante Reyes' (caso este tivesse jogado alguma coisa, o que não foi o caso), 'Candeias às avessas' (esta não é minha, tem direitos de autor), e 'Re(ye)squícios de classe' (novamente, na hipótese de este ter jogado bem, o que, como já se disse, não aconteceu). 'Futebol de Lucho' já há-de ter sido escrito, acho eu.

2008.09.01