quarta-feira, 19 de agosto de 2009

SÓ PODIA SER (AAAAAARGH, QUE NOJO, BEEUUUURK)!!!


in http://bolaseletras.blogs.sapo.pt/55939.html
(obrigado, pequenino, por mais esta pérola!)

2009.08.16

O JAMAICANO VOADOR


Harald Schmidt, Heike Dreschler, Ludmila Kratochvilova, Patrik Sjoberg, Javier Sottomayor, Daley Thompson, Serguey Bubka, Sebastian Coe, Michael Johnson, o Mamede e o Lopes e tantos outros. Desde puto que gosto à brava de ver atletismo e de seguir os campeonatos do mundo/jogos olímpicos com devoção. Tempos houve até em que sabia de cor os hinos nacionais e os recordes de algumas das provas, como os 100 metros ou os saltos à vara e em comprimento, só para não parecer demasiado esquisito. A este respeito, não podia, então, deixar de assinalar aquela que, em minha opinião, foi a prova de atletismo mais fantástica que já vi em toda a minha vida, a dos 100 metros, masculinos, que teve lugar neste Domingo. Com cinco atletas a correrem em menos de 10 segundos, o destaque não pode deixar de ir inteirinho para Usain Bolt, o jamaicano voador que correu aquela distância em 9,58s! Não só retirou 0,11s ao até então recorde do mundo, que já lhe pertencia, como bateu por mais de 0,10s toda a concorrência. Simplesmente fantástico!

2009.08.16

UM BOM LIVRO



Numa época em que todos são “escritores” e em que tudo se edita, sabe bem ler literatura a sério. Refiro-me a Ivo Andric, um autor nascido no século passado na Bósnia, então parte do Império Austro-Húngaro, e que, não obstante ter sido prémio Nobel em tempos, era-me completamente desconhecido até há pouco tempo. São três, creio, as obras editadas pela Cavalo de Ferro (que, segundo sei, está com problemas financeiros ou afins, o que torna difícil a sua difusão), “O Pátio Maldito”, “A Ponte sobre o Rio Drina” e “A Crónica de Travnik”. Depois de ter procurado sem sucesso na FNAC, na Bertrand e em mais não sei quantas livrarias, lá encontrei, numa livraria simpática que descobri algures na Rua das Amoreiras, o último dos três, “A Crónica de Travnik”, um belíssimo livro, escrito em 1945, “um romance épico sobre o império Otomano na véspera das invasões napoleónicas” (pode ler-se na contra-capa). E quem quiser saber mais sobre o livro, que o leia.

2009.08.12