quarta-feira, 30 de abril de 2008

O PACHECO PEREIRA DOS OLIVAIS

O Pedro Picoito é o Pacheco Pereira dos Olivais. Embora não esteja em sintonia com muito do que diz (essa tua lampionice beata, pá…), é inegável que vale bem a pena ler o que ele escreve. Um exemplo, entre muitos outros:

http://cachimbodemagritte.blogspot.com/2008/04/ronda-da-noite.html

2008.04.30

25 DE ABRIL SEMPRE, FALSISMO NUNCA MAIS!

Indubitavelmente. Ou não fosse a democracia “o pior dos regimes políticos... exceptuando todos os outros”, como a definiu, um dia, Winston Churchill.

2008.04.25

sexta-feira, 18 de abril de 2008

ERA O QUE MAIS FALTAVA

De vários quadrantes, chegam-me sugestões para melhor navegar neste mar da blogosfera (quem é poeta, quem é?). Escusado será dizer que não vou acolher nenhuma. Assim, não entrarei em diálogo e/ou polémica com nenhum blogue em particular, não farei sequer qualquer alusão ou referência a blogues de pessoas que não conheço nem quero conhecer, não deixarei de fazer posts longos e maçadores sobre assuntos que só a mim me interessam, e continuarei a dizer disparates indefinidamente. Fica o aviso.

2008.04.18

quinta-feira, 17 de abril de 2008

O DIA SEGUINTE - II

SPORTIIIIIIIIIIIING!!!! SPORTIIIIIIIIIIIING!!! GANHÁMOS, PÁ, GANDA VITÓRIA!!! Lampiões da merda!!! Todos papados!!! 5 (CINCO) BATATAS!!! EmbrOlhem!!! Ganda djaló, ganda liedshow!!!

(isto do fair play não é fácil, tinha que desabafar).

2008.04.17

O DIA SEGUINTE - I

O dia seguinte é doloroso. Aliás, o martírio começa logo que o árbitro apita e nós desligamos a televisão imediatamente, conscientes de que as imagens que se seguirão são de júbilo inimigo e de dor incomensurável para as nossas cores. A melhor solução é ver um DVD, não há perigo de imagens inconvenientes e de lugares comuns imbecis saltarem inopinadamente da televisão e ofenderem os nossos sentidos. Foi o que fiz no dia em que os lampiões ganharam o último campeonato. Na iminência de tão horrível evento, aluguei dois filmes, fechei as janelas todas de casa e predispus-me a ignorar todas e quaisquer manifestações de alarvidade que inevitavelmente se seguiriam e que, infelizmente, se registaram. E é o que tenho feito, de um modo quase anestesiado, desde que o fêcêpê desatou a roubar campeonatos a quem de direito. Mas o dia seguinte é ainda mais penoso. Gente com cachecóis, faça chuva ou faça sol, bancas de jornais repletos de mentiras, telejornais dedicados quase por inteiro a um festival de boçalidade. Depois é deixar que os dias passem, como quem não quer a coisa, fingir que não gostamos de bola e que não nos deixamos afectar, espreitarmos o resultado, a medo, de um jogo que não vemos, porque “eles é que ganham e a malta é que se chateia”. Pois.

2008.04.17

FOI BONITA, A FESTA, PÁ!






2008.04.17

quarta-feira, 16 de abril de 2008

ALAHAM, ALBAHA AHALATAH, ALNOJAM

Em farsi sunita, sotaque da bessarábia, quer dizer “o Bairro Alto mete nojo”. Graffittis por todo o lado, cheiro a mijo, ruas sujas, transformaram aquele bairro histórico de Lisboa num sítio feio e degradado, não obstante ser (até quando…?) um local procurado e visitado por tanta gente. É por isso que não desdenho uma solução radical para combater esta praga que, sob o pretexto da liberdade artística, suja e enxameia as paredes deste e de outros sítios de Lisboa. Assim, à primeira borrifadela prevaricadora, decepava-se a mão do seu autor; à segunda, a outra mão; à terceira, a cabeça. Estou convencido que depois dessa, os so-called artistas não voltavam a incomodar os demais com as suas manifestações artísticas. Não sei, digo eu, é a minha opinião, pode haver outras. Outra solução, mais civilizada, seria obrigar os proprietários, arrendatários e/ou usufrutuários (e demais sujeitos das múltiplas relações/institutos jurídicos que podem ser estudados nessa fascinante disciplina do direito que dá pelo nome de direitos reais), dos prédios a manterem limpas as suas fachadas, sob pena de serem alvos de eventuais processos de contra-ordenação. Tenho a certeza que, zelosos da sua propriedade (and so on…), os interessados seriam os primeiros a contribuir para a erradicação desse flagelo que ataca Lisboa.

2008.04.16

JÁ NINGUÉM ESCREVE ASSIM

Júlio Verne, Emílio Salgari, Alexandre Dumas, Conan Doyle, Charles Dickens. Eu li-os na minha infância e os meus filhos também hão-de ler. Heróis audazes, justos e com carácter. Nada dessas modernices, cheias de ambiguidades, heróis com pés de barro, homens como os outros, com defeitos e virtudes. Para quê lançar a confusão? Quando se é jovem, o que importa é ter referências sólidas, modelos de virtude, a quem imitar.

2008.04.15

quinta-feira, 10 de abril de 2008

INTOLERÂNCIA RELIGIOSA

‘bora lá ganhar aos protestantes, malta!!! Façam como o Cadete, who used to put the ball in the net!

2008.04.10

terça-feira, 8 de abril de 2008

EU É QUE TENHO OS LIVROS - II










Já só me falta ler o último. Mais uma vez, a boa e velha escola inglesa, no seu melhor.

2008.04.08

EU É QUE TENHO OS LIVROS

Instado pelos meus milhares de leitores a abrir o blogue à participação alheia, sob a forma de comentários, recordo que o fito deste instrumento é despejar, de forma autocrática, a minha douta sapiência, e não entrar em diálogo com mentes menos iluminadas. Deste modo, informo que após uma primeira fase, aberta ao público, rapidamente abandonada, o deramcabodistotudo.blogspot.com irá manter-se, qual Coreia do Norte, fechado e imune à perniciosa influência de outrem que não eu próprio.

2008.04.08

O ROTTER’S CLUB

Deu-mo uma amiga, que achou que o livro de Jonathan Coe seria do meu agrado. E acertou. O livro é divertido, bonito e triste ao mesmo tempo. Os protagonistas são putos de uma escola privada de Birmingham, Inglaterra, e a história anda à volta das suas vidas (e da dos seus pais), durante o período da adolescência. Como pano de fundo, a Inglaterra dos anos 70, as greves, o advento do Governo de Thatcher, o IRA. Ainda que pertencendo a uma geração anterior à minha, revi-me naquela malta, nas conversas, no grupo de amigos, gente normal, provenientes de diferentes origens, que fala de música progressiva, do Punk, de miúdas, etc.. Fez-me lembrar imenso os meus tempos de escola, as merdas que um gajo inventava para passar o tempo, os projectos de bandas, os copos, as namoradas, o costume. Porreiro, pá.

2008.04.06

ASSIM ESTÁ BEM

Um amigo que é bancário (quasi banqueiro) e tem jeito para a fotografia.
http://photo.net/photos/MarioJanuario

Outro que é jornalista e tem bom gosto, não obstante ser lampião.
http://edeuscriouamulher.blogs.sapo.pt/

2008.04.06

SE EU QUISESSE TB ERA UM GANDA MÚSICO, EU É QUE NÃO QUERO

Mozart, Nick Cave, Maria Teresa de Noronha, The Strokes, Sérgio Godinho, Sétima Legião, Coldplay, José Afonso, Edvard Grieg, Vicente da Câmara, Billy Bragg, John Coltrane, The Editors, U2, Violent Femmes, Franz Ferdinand, Carlos Paredes, The Killers, Keith Jarrett, Schubert, Haendel, The Pogues, Spain, The Cult, Keane, Beautiful South, Carter Burwell, They Might Be Giants, Jordi Savall, David Byrne, Prokofiev, Muse, Stan Getz, Johann Sebastian Bach, Luna, Jacques Brel, Chico Buarque, Warren Ellis, Bernardo Sassetti, R.E.M., Rodrigo Leão, Terence Blanchard, Cowboy Junkies, Badly Drawn Boy, Stone Roses, Miles Davis, Sade Adu, Bjork, The Beatles, New Order, Oscar Peterson, Pearl Jam, The Smiths, Chet Baker, Nina Simone, Dimitri Shostakovitch, The Jesus and Mary Chain, Caetano Veloso, The Clash, Elgar, Ludwig van Beethoven, Echo & the Bunnymen, The Go-Betweens, Arcade Fire, Jonathan Richman, Bauhaus, Housemartins, João Braga, The Pixies, Loyd Cole and the Commotions, Massive Attack, Marin Marais, The Connells, Interpol.

2008.04.06

LISBOA, A MAGNÍFICA

Já estou farto do Inverno e apetece-me ir comer sardinhas em Alfama, ouvir o fado e beber vinho manhoso.

2008.04.05

domingo, 6 de abril de 2008

SÃO UNS GANDAS MALUCOS

Durante o Mundial da Alemanha, em 2006, era vê-los, aos ingleses, claro está, a berrar a plenos pulmões, perante a infinita paciência dos polícias alemães, ‘There are no german bombers in the air, There are no german bombers in the air, ‘cause an english pilot shot them down’. Não jogam nada à bola, mas vão fazer falta na Suiça e na Áustria.

2008.04.05

TENHO PENA DE NÃO TER NASCIDO INGLÊS - II

Durante o Euro 2004, fui ver o Inglaterra - França. De um lado, ‘God Save The Queen’, ‘Rule Britannia’, ‘ Football is coming home’, e mais 90 minutos a cantar e a arrotar cerveja, do outro, ‘Booooooo les anglais’ (juro), naquele jeito ridículo e amaricado típico dos franceses. Palavras para quê?

2008.04.05

TENHO PENA DE NÃO TER NASCIDO INGLÊS - I

O Churchill era o maior. O God Save the Queen é o melhor hino do mundo. E o Parlamento inglês é que é o verdadeiro berço da democracia ocidental, qual Grécia, qual quê. Gajos de lençóis e sandálias, ‘tá bem, ‘tá.

2008.04.05

sexta-feira, 4 de abril de 2008

O PRAVDA DO FCP


O jornal Público é, desde a sua fundação, um bom jornal. Rigoroso, documentado, equilibrado. Dossiers bem preparados, bastante informação disponível, opiniões diversas. No entanto, de há algum tempo para cá, o jornal passou, de forma ostensiva, a tomar partido, também a nível político, o que não sendo necessariamente mau, pode não ser bom. Seria mais honesto se essa opção fosse assumida frontalmente, porque fazê-lo de forma dissimulada e com recurso a técnicas “à la Independente”, que em nada o prestigiam, mina-lhe a credibilidade. E quando o jornal se torna sede de vinganças pessoais e ressabiamentos, pior ainda.

E digo também a nível político, porque, no que diz respeito à secção de desporto, aí sim, a opção é inequívoca. O Público é o órgão oficial do Futebol Clube do Porto. Qual Pravda, o diário da SONAE não esconde as suas preferências, clubistas neste caso, e a reverência, diria mesmo temor reverencial, ao presidente do FCP. Desde sempre foi assim. Análises parcialíssimas aos jogos, comentários (porque raio tinha, semanalmente, uma coluna de opinião sobre futebol, o vocalista de um grupo de música rock, apenas e só porque era adepto do FCP???), citações e chamadas de capa, tudo serve para enaltecer os méritos do clube e da gestão do grande timoneiro, em detrimento, claro está, dos grandes de Lisboa. Mesmo que para isso, se digam meias verdades e se escamoteiem números e factos, num exercício contínuo de branqueamento sem precedentes, a que nem A Bola, reconhecido palco de benfiquistas, se atreve. No Público faz-se pior. A coberto de uma suposta neutralidade e objectividade, noticia-se o que interessa e ataca-se quem põe em causa o clube e a sua gestão, tal como aconteceu, recentemente, com a investigação, conduzida por magistrados judiciais, ao mundo do futebol. A entrevista a Pinto da Costa no dia a seguir ao despacho de pronúncia, a descredibilzação das investigações no dia a seguir ao processo movido ao FCP e ao seu presidente pela Liga Profissional de Futebol Português, ilustram bem a predilecção da secção de desporto do jornal. É caso para dizer, mais valia saírem do armário.

2008.04.04